É fato que o Brasil passa por um momento de baixo crescimento econômico. Mas, é possível se recuperar. Basta o governo Dilma Rousseff dá uma guinada e, ao invés de onerar ainda mais o trabalhador, promover um ajuste fiscal que incida com força sobre os mais ricos. A medida seria justa.
Importante ressaltar que o imposto sobre grandes fortunas é o único dos sete tributos federais previstos na Constituição sem regulamentação até hoje. A proposta pode render aos cofres públicos cerca de R$ 100 bilhões por ano. Recurso fundamental para ampliar os investimentos em políticas públicas.
O problema é que com um Congresso conservador, representante legítimo da camada mais afortunada da população, a proposta pode não sair do papel nunca, pois não há interesse em distribuir a renda. Pelo contrário.
Neste caso, é fundamental a pressão. O primeiro passo já foi dado. Na semana passada, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), entrou com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para que o dispositivo constitucional que prevê a criação de um imposto sobre grandes fortunas seja regulamentado. Agora, o povo deve cobrar.
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