Com a redução da inadimplência e a melhora das provisões para crédito de liquidação duvidosa, o Banco do Nordeste (BNB) viu seu lucro líquido dobrar em 2014, para R$ 747,7 milhões, ante um total de R$ 360,4 milhões registrado em 2013.
O movimento, segundo o presidente do banco, Nelson Antônio de Souza, é reflexo do processo de melhoria da qualidade dos ativos e de um trabalho de recuperação de crédito que o banco vem fazendo nos últimos anos.
O índice de inadimplência da carteira do banco terminou 2014 em 2,9%, ante 4% em 2013. Considerando os empréstimos com os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), o índice de inadimplência caiu de 9,2% em 2013 para 8,5% em 2014.
Em meio a esse cenário, somado a uma recuperação de crédito no total de R$ 2,4 bilhões, o banco reduziu sua provisão para crédito de liquidação duvidosa em 32,3%, para R$ 1,261 bilhão, considerando as carteiras do banco e do FNE.
Ao fim de 2014, a carteira de crédito do banco somou R$ 13,213 bilhões, alta de 13,15% em relação ao ano anterior. O saldo da carteira do FNE cresceu 11,7% e terminou 2014 com R$ 44,514 bilhões.
A publicação do balanço do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) hoje mostrando os excelentes resultados em 2014 - segundo nota oficial, alcançou seu melhor resultado financeiro desde 1952 - não constitui surpresa para a AFBNB e para os funcionários do Banco.
Os dados apresentam ainda o alto poder de resiliência dos funcionários do BNB, afinal, 2014 foi marcado por especulações políticas acerca da gestão do Banco, que podem até desestabilizar a alta administração, mas não afetam os milhares de trabalhadores em toda a área de atuação que seguem diariamente desempenhando com responsabilidade, dedicação e profissionalismo suas atribuições, apesar das condições nem sempre favoráveis – sejam elas de estrutura, pessoal, tecnologia, segurança, salariais, relações de trabalho,sejam de gestão.
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