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Notícias

  27/02/2015 

AFBNB - Série stress e doença mental no trabalho (1)

A AFBNB, seguindo as decisões do seu conselho de representantes, lança em seu site a série "Stress  e doença mental no trabalho".

Ao longo das próximas semanas, no site da Associação, você terá acesso a matérias, artigos e textos com dicas e buscas de soluções para um dos problemas mais recorrentes no mundo do trabalho, principalmente na categoria bancária. 

Acompanhe e compartilhe.

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O Estresse no Ambiente de Trabalho
 
O estresse é considerado um dos maiores males da atualidade. Com o aumento da competitividade as empresas têm que continuar mudando para se adaptar a novas tendências e não perder espaço no mercado e assim cobram mais de seus funcionários. O tempo gasto no serviço também aumentou, profissionais em posições mais altas chegam a gastar 65 horas por semana do seu tempo no trabalho. Essas situações em muito contribuem a um aumento do estresse. Trata-se de uma doença e a pessoa afetada tem grandes chances de ficar convalescida e falecer antes do tempo.
 
Já é de conhecimento popular que o estresse prejudica tanto o trabalhador quanto o seu empregador. Estima-se que no Brasil 3,5% do PIB é perdido com custos relacionados ao estresse no trabalho, sendo que pesquisas indicam que 70% dos trabalhadores no país estão estressados e no resto do mundo os dados não é diferente. Mas da onde vêm estes custos? E o que causa o estresse?
 
Os custos do Estresse
Os custos são estimados através das consequências do estresse para os indivíduos, para as empresas e até mesmo para a sociedade. Pessoas com estresse podem sofrer de: hipertensão, gastrite, fadiga, distúrbios do sono, depressão, síndrome do pânico, doenças cardiovasculares e muitas outras condições. Para a sociedade, o estresse cria indivíduos com problemas de drogas, que abusam de álcool, que necessitam de mais cuidados com saúde, que se alienam dos familiares e que se deprimem e não se sustentam.
Estes distúrbios reduzem a produtividade e refletem no trabalho, mas as implicações do estresse para as empresas ainda englobam: DORT, LER, maior presenteísmo (queda da produtividade de quem trabalha) e absenteísmo, menor produtividade de trabalhos em equipe, atrasos na entrega de projetos, perda de oportunidades, erros, acidentes de trabalho, maiores custos com saúde, má gestão da empresa, ações trabalhistas e maior turnover.
 
O que o estresse faz no corpo
O estresse afeta as funções fisiológicas, é uma resposta do corpo a um agente estressor externo. Ao perceber uma possível ameaça, o corpo reage liberando hormônios que tornam a reação a perigos mais rápida: a glicose, que fornece energia para fugir/lugar, aumenta no sangue; a pressão arterial e a frequência cardíaca aumentam bombeando sangue aos músculos; o sistema imunológico diminui sua atuação pois fica em segundo plano; a digestão piora pois o sangue se direciona a outros órgãos mais apropriados para reagir; as pupilas dilatam; etc. 
 
O estresse é uma resposta evolucionária que, em poucas medidas, é benéfica. Em leves doses o estresse pode ser positivo se levar a mudanças necessárias à vida do indivíduo e a melhoras no ambiente de trabalho. O problema é que agora o agente estressor não é mais um urso que atacou a caverna, mas sim o chefe que grita, xinga e obriga que o relatório de 232 páginas seja entregue no dia seguinte às 8 horas da manhã. O corpo não vê a diferença e, após um período extenso preso nessa condição, acaba sofrendo as consequências do estresse prolongado.
 
As causas do Estresse Ocupacional
O estresse ocupacional acaba surgindo de uma desigualdade entre as demandas existentes no trabalho e a habilidade ou possibilidade do trabalhador em enfrentá-las. As causas para o estresse no ambiente de trabalho podem ser muitas:
 
 
Inadequação do salário
Ambiente desagradável (barulhento, sujo,...)
Longas jornadas
Falta de autonomia
Conflitos com colegas e superiores
Monotonia
Insegurança
Má atribuição de responsabilidade
Gerenciamento inadequado
Falta de autonomia
A falta de prospecção de carreira, etc.
 
 
Essas causas podem ser classificadas em: relacionadas ao conteúdo do trabalho (trabalho monótono, não importante, prazos curtos) e relacionadas ao contexto do trabalho (pagamentos, carreira, relações com colegas).
 
Como combater o estresse?
As ações de redução do estresse não são secretas. Melhores condições de ambiente de trabalho, responsabilidades mais adequadas, maior liberdade para agir e até mesmo elogios pelo trabalho bem feito ajudam a reduzir o estresse. Para o funcionário, saber que o que ele está fazendo será verificado, utilizado e fará alguma diferença ajuda a aumentar a autoestima e reduzir o estresse. Fatores como a autoconfiança e não se sentir constantemente pressionado contribuem para o bem-estar. Conversas com os funcionários sobre os problemas e definição de responsabilidades diminuem as divergências entre as responsabilidades, demandas do mercado e as capacidades dos funcionários.  E, fora do ambiente de trabalho, o incentivo a hobbies também são muito importantes por fornecerem distrações e darem a sensação de prazer. 
 
Busca-se com tudo isso criar uma organização saudável. A chamada organização saudável não é aquela em que todos os indivíduos têm saúde perfeita, mesmo porque tão situação é inalcançável. Uma organização saudável pode ser descrita como uma que equilibra as necessidades de desejos de todos seusstakeholders: os acionistas, o os gerentes, os funcionários, o governo e os consumidores. Não é para se focar somente nos funcionários, mas sim balancear para esforços para encontrar um objetivo em comum entre todos. Desta maneira os resultados podem ser melhorados para todos os grupos.
 
Referências:
WORLD HEALTH ORGANIZATION Stress at the workplace http://www.who.int/occupational_health/topics/stressatwp/en/
KENDALL, E. et al. Occupational Stress: Factors that Contribute to its Occurrence and Effective Management ago. 2000.http://www.mentalhealthpromotion.net/resources/occupational-stress-fractors-that-contribute-to-its-occurrence-and-effective-management.pdf
CIBERAT III: Tecnologias de Informação  e Comunicação em Saúde Mental Saúde Mental do Trabalhadorhttp://www.uff.br/psienf/estresseworkshop.pdf
SILVA, J. F. C. Estresse Ocupacional e Suas Principais Consequências, fev. 2010. http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/k213171.pdf
MARINO, C. MORGATO, C. CARVALHO, G.Ter mais o que fazer Melhor: Gestão de Pessoas. Ed Segmento.http://www.revistamelhor.com.br/textos/273/artigo223845-1.asp
U.S. DEPARTMENT OF LABOR BUREAU OF LABOR STATISTICS Issues in Labor Statistics set. 1999 http://www.bls.gov/opub/btn/archive/occupational-stress-pdf.pdf
CALDEIRA, A. Stress: problema seu, da sua empresa e de toda a sociedade. Revista Exame 24 Jun. 2012. http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/muito-trabalho-pouco-stress/2012/06/24/stress-problema-seu-da-sua-empresa-e-de-toda-a-sociedade/
Fonte: Vital Work
Link: http://www.vitalwork.com.br/index.aspx?secao=noticia/noticia=o_estresse_no_ambiente_de_trabalho
Última atualização: 27/02/2015 às 16:32:54
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Comentários

Enviado por Marcos Antonio. em 01/03/2015 às 20:22:17
Gostei muito deste Tema apresentado por vocês e gostaria ainda de acrescentar dentre tantos aspectos abordados o fato de NÃO TERMOS (DESDE JÁ UM CERTO TEMPO) SISTEMAS INFORMÁTICOS ADEQUADOS as atuais exigências concorrenciais, além das muitas metas a serem atingidas ficamos muitíssimos stressados em ficarmos muito tempo aguardando as voltas e quedas constantes dos nossos Sistemas de Computadores, como se não bastassem os demais fatores problemáticos e específicos do nosso modernismo competitivo. Por outro lado se tiramos umas férias; sentimos que não conseguimos relaxar adequadamente por causa justamente da impregnação stressante já encravada em nossas rotinas e já é muito difícil fazermos o devido desligamento temporário necessário. Por cima de tudo isto, ainda existem alguns que dizem não saberem o que conversamos tanto durante uma Reunião de Conselheiros Representantes, por exemplo! Ora, ora! Vamos procurar entender minha gente que tais problemas e transtornos esses e outros trabalhistas não são fáceis de serem resolvidos. Razão pela qual, por vezes; ficamos atônitos quando regressarmos de nossas cansativas reuniões e nos veem perguntar secamente..: O QUE FOI QUE VOCÊS RESOLVERAM? Assim, pura e simplesmente..., de fato..., não tem sido possível respondermos em apenas duas palavrinhas a essência de exaustivos 2 ou 3 dias de debates, e, como vemos, somente este Tema Stress tem sido por demais complexo para chegarmos a um denominador comum, ok? Contudo é importantíssimo continuarmos debatendo com profissionalismo. Saudações, E um forte abraço! Repres. PB.
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