A atual conjuntura político-econômica na qual se encontra o país abriu precedente para que diversas centrais sindicais escolhessem 28 de janeiro para simbolizar o "Dia Nacional de Lutas por emprego e direitos". A iniciativa pretende barrar medidas recém-adotadas pelo Governo Federal, as quais prejudicam os trabalhadores, reduzem os direitos da população, garantindo assim maiores benefícios aos patrões.
A ação, proposta por seis centrais sindicais brasileiras - CUT, FS, CTB, NCST, UGT E CSB - contou com a adesão de outras organizações trabalhistas e movimentos populares, o que fez com que fosse dada maior dimensão ao evento. Entre as atividades que aconteceram em todo o Brasil nesta quarta, estiveram as manifestações em locais de trabalho - como fábricas e grandes indústrias - e em frente a prédios públicos.
Os sindicalistas acreditam que essa luta é uma maneira de lembrar ao poder público e à sociedade como um todo que os trabalhadores não estão dispostos a abrir mão dos seus direitos. Para tanto, exigem a revogação das Medidas Provisórias 664 e 665, que tornam mais difícil o acesso aos benefícios como seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença, pensões, entre outros, e propõem a abertura de um processo de negociação para corrigir distorções e eventuais fraudes na concessão dos direitos e benefícios.
Com o calendário, a manifestação foi uma chamada à Marcha da Classe Trabalhadora, realizada nesta segunda (26), quando foi apresentada a pauta de reivindicações para os governos federal e estadual, como também para o empresariado.
A AFBNB se insere nessa luta em defesa dos trabalhadores, reafirmando suas bandeiras de valorização dos funcionários do BNB e de outras categorias, pois entende que os direitos conquistados ao longo de 60 anos, à custa de muito embate e mobilização, não pode ser reduzido. Portanto, a entidade defende que essas conquistas devem ser ampliadas, de tal forma a garantir dignidade e melhoria das condições de vida aos trabalhadores.
Só a luta muda a vida!
AFBNB ao lado dos trabalhadores!
Gestão Autonomia e Luta
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28/01/2015
