A pressão das centrais sindicais para obrigar o governo federal a recuar das medidas que tentam modificar as regras de acesso ao trabalhador a conquistas históricas começa a fazer efeito. O governo federal já admite rever pontos da Medida Provisória anunciada em dezembro.
As centrais sindicais participaram no último dia 19 de janeiro de encontro com quatro ministros e informaram que não aceitam nenhuma modificação nos direitos dos trabalhadores. Nesta quarta-feira (28), acontece o Dia Nacional de Luta e Mobilizações em diversas cidades do país.
A proposta feita pelo governo no final do ano passado foi mudar a carência de seis para 18 meses nos últimos dois anos trabalhados na primeira solicitação do seguro-desemprego.
No segundo pedido, o prazo passa, conforme a proposta, de seis para 12 meses nos últimos 16 meses trabalhados. Na terceira solicitação fica mantida a carência de seis meses.
O governo propôs também modificações no abono salarial, seguro-defeso (pago a pescadores no período de proibição da pesca) e pensão pós-morte. Um novo encontro com as centrais sindicais está marcado para 3 de fevereiro.
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