Preocupados com as medidas provisórias que alteram acesso a direitos trabalhistas e previdenciários, as centrais sindicais voltam a se reunir com o governo federal para tentar revogar o pacote no próximo dia 3 de fevereiro.
O coordenador de relações sindicais do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), José Silvestre, explica que as propostas apresentadas até agora pela nova equipe econômica, que incluem aumento de tributos e redução de crédito, tem “a lógica de colocar a economia do chão”.
José Silvestre é enfático e diz que as medidas têm caráter recessivo, com impactos no mercado de trabalho, com aumento da taxa de desemprego, desaceleração do ritmo de formalização e crescimento da informalidade.
O governo justifica que as mudanças no acesso ao seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença e pensão por morte visam corrigir “fraudes e distorções”. No entanto, segundo o Dieese, o pacote não tem caráter apenas estrutural, e que até agora as fraudes e distorções não foram apresentadas.
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