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  15/01/2015 

AFBNB homenageia CEF e repudia privatização

Imagem: Fetec/SP

A Caixa Econômica Federal (CEF) completou, no último dia 12 de janeiro, 154 anos de fundação. Conhecida como uma das mais importantes instituições bancárias em atividade no cenário nacional se destaca pelo papel fundamental que desempenha no campo social. Por essa razão pontual, e tantas outras, seu aniversário merece ser lembrado e festejado.

Criada durante o período imperial no Brasil em vista da necessidade de se prestar auxílio econômico à população brasileira,  a CEF é hoje - conforme informações do Banco Central (Bacen) divulgadas em setembro de 2014 - a terceira maior entidade financeira do país, com R$ 1tri de ativos, atrás somente do Banco do Brasil (BB), que conta com R$ 1,3tri, e do Itaú, R$ 1,1tri.

Presente em todos os municípios brasileiros, a CEF possui 43,3mil unidades e aproximadamente 100 mil funcionários. Considerada patrimônio do povo brasileiro por atuar com modalidades de fomento à melhoria de vida de significativa parcela da população e por ser alicerçada com 100% de capital público, contudo, a instituição entrou 2015 sob o ataque do Governo Federal que pretende abrir seu capital social ao mercado financeiro-especulativo. Tal medida, para além do estelionato eleitoral que traduz o infeliz ato neste mister, representa um duro golpe na instituição e na sociedade que tanto necessita da ação pública, portanto social, dessa instituição. Significa do ponto de vista estratégico a abertura da porta para a privatização, levada a cabo pelos governos do PSDB, sobretudo pelos governos de Fernando Henrique Cardoso, política veementemente criticada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) antes do assento no trono.

A AFBNB repudia essa medida por representar, na prática, o início da privatização da Caixa Econômica Federal - como está afirmado - e significa, a médio e longo prazo, o aumento das taxas de juros e a fragilização da sua atuação no contexto do desenvolvimento social, o que proporcionará mais exclusão social no país. Tal fato é lastimável e de se lamentar. Mas também uma oportunidade de se mobilizar e lutar contra.

Ao tempo em que presta sua homenagem à Caixa Econômica Federal por mais um ano de atuação em prol do desenvolvimento do Brasil, com suas singulares conquistas sociais, a AFBNB se soma à luta da sociedade, dos movimentos sociais e sindical contra esse duro golpe, fazendo coro com a indignação que o caso exige. Assim como o BNB e o conjunto das estatais, a CEF é, e deve continuar sendo patrimônio da sociedade, inclusive como um importante instrumento regulador do mercado, e não ser instrumento do capital parasita especulativo, sob as bênçãos do governo federal para o pagamento de fatura política aos agentes do  capitalismo.

Não à privatização!

Fonte: AFBNB
Última atualização: 16/01/2015 às 17:21:31
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