A notícia entristece e remete aos tempos difíceis de escravidão no Brasil. Mas, a realidade é que outras formas de trabalho escravo ainda acompanham a economia brasileira. Desta vez, a rede varejista Renner foi responsabilizada pela exploração de 37 costureiros bolivianos submetidos a um regime de escravidão em uma oficina terceirizada localizada na periferia de São Paulo.
Os trabalhadores sofriam em alojamentos improvisados com condições insalubres, tinham jornadas exaustivas e alguns laboravam no regime de servidão por dívida. Absurdo que foi flagrado pela SRTE/SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo).
A Renner foi responsabilizada pelos auditores fiscais por ter total controle da produção de roupas na oficina, já que o serviço tinha o intermédio de duas fornecedoras da empresa. Um total de 35.019 peças já costuradas foram encontradas no local.
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