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Saiu na Imprensa

  27/11/2014 

Governo estuda programa que reduz salário e jornada

O governo estuda adotar medidas de proteção ao emprego, que incluem redução de jornada e salário, a partir de um programa apresentado pelas centrais sindicais, há cerca de dois anos, para evitar demissões em tempos de dificuldade econômica. (Claudia Rolli e Sofia Fernandes)
 
Em reunião com representantes de cinco centrais, o secretário de Política Econômica da Fazenda, Márcio Holland, discutiu nesta terça (25) as linhas gerais do programa. A principal medida é a redução da jornada de trabalho em até 30%, com diminuição de salários, nas empresas afetadas pela crise econômica.
 
"Se houver a redução da jornada em 30%, por exemplo, 70% do salário continuará sendo pago pela empresa. Dos 30% restantes, metade será bancada pelo governo com recursos provenientes de um fundo, ainda em discussão", diz Clemente Ganz Lucio, coordenador do Dieese. Na prática, os trabalhadores receberiam 85% do salário.
 
Não há consenso ainda sobre a origem dos recursos para compor esse fundo. "Para o governo, os recursos poderiam vir do FGTS. Para as centrais, a ideia inicial era criar um fundo anticrise, inspirado no modelo alemão, ou, em um primeiro momento, usar o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador)", diz Lucio.
 
Segundo Vagner Gomes, presidente da CUT, a proposta central do programa é manter o trabalhador empregado em tempos de crise. O esquema de redução da jornada poderia ocorrer por um período de seis meses, com uma única prorrogação. O governo estuda editar uma medida provisória, mas não se descarta o envio de projeto de lei ao Congresso. Sergio Luiz Leite, secretário da Força Sindical, diz que as medidas em estudo diferem do "lay-off", que já permite a redução de salários.
 
"No lay-off', os contratos são suspensos e há redução brutal de salários. No programa em debate, o trabalhador não tem direitos suspensos e recebe 85% do salário."
 
COMUM ACORDO 
Para o secretário da UGT, Canindé Pegado, as medidas precisam ser analisadas para não prejudicar os trabalhadores. "A redução tem de ser aceita em comum acordo pela empresa e pelo sindicato e ser aprovada em assembleia. Não é flexibilização de direitos", diz o sindicalista.
 
CUT, Força, UGT, CTB e Nova Central marcaram encontro na terça que vem para discutir o programa. Em seguida, reúnem-se com o governo. 
A proposta vem no momento em que a equipe econômica, de saída, costura medidas de ajuste para conter os gastos nos próximos anos. O governo já sinalizou mudanças nas regras de seguro-desemprego, abono salarial e pensão por morte.
 
Os sindicalistas rejeitam essas medidas. 
Segundo Freitas, da CUT, a proposta apresentada "é o contrário" do corte em estudo pelo governo. "Em vez de demitir e pagar diretamente o seguro, há uma parte do valor do seguro complementando uma parte do salário do trabalhador que seria demitido, num momento de crise."
Fonte: Portal Sindicato dos Bancários - Seeb/SE
Link: http://bancariose.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=16020:governo-estuda-programa-que-reduz-salario-e-jornada&catid=4&Itemid=100018
Última atualização: 27/11/2014 às 10:17:40
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