Hoje, no Dia Mundial de Luta Contra a Violência contra as mulheres, a AFBNB se soma à luta contra todo tipo de violência – seja física ou emocional – e ratifica seu total apoio à dignidade da pessoa humana, independente de sexo, idade, condição social ou raça e etnia.
Fatos da vida cotidiana mostram que, apesar dos avanços tecnológicos crescentes, a humanidade ainda precisa evoluir – e muito – em questões básicas mas fundamentais para a vida em comunidade, como o respeito, a tolerância e amor ao próximo.
Parafraseando a representante da AFBNB, Marilene Mont’Alto, a qual homenageamos em nome de todas as trabalhadoras do Banco do Nordeste do Brasil, os seres humanos ou são mulheres ou são filhos de mulheres!
Portanto, nosso total repúdio a quem tenta, seja como for, reduzi-las a um lugar que não lhes cabe: o lugar da opressão e da violência. A todas as mulheres, nosso respeito e admiração.
Abaixo, socializamos matéria da União Brasileira de Mulheres sobre a data:
16 Dias de Ativismo: campanha exige fim da violência contra as mulheres
Começa hoje (25/11) a campanha dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Movimentando mais de 150 países, campanha se estende até 10 de dezembro.
A UBM participará das inúmeras mobilizações em todo o Brasil, além de mobilizar as redes sociais em torno da campanha, com o intuito de conscientizar a sociedade sobre este grave chaga social que atinge as mulheres.
A violência contra a mulher
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) 01 em cada 04 mulheres é vítima de abusos sexuais por seu parceiro, e quase metade das mulheres que morrem por homicídio é assassinada por seus parceiros atuais ou anteriores. Contudo, o movimento feminista alerta que a violência contra a mulher assume diversas formas: agressão física, sexual, violência psicológica, moral e patrimonial. E, em que pese a Lei Maria da Penha tipifique todas elas, a falta de equipamentos sociais e capacitação por parte dos operadores da lei ainda dificultam sua aplicação.
Em material desenvolvido para a campanha, UBM afirma que “é preciso que a sociedade esteja mobilizada para lutar contra todas estas práticas. Por isso, as organizações que lutam contra o machismo e em defesa dos direitos das mulheres, como a União Brasileira de Mulheres (UBM), se engajam para construir essa campanha no Brasil.”
Entenda os 16 Dias
Criada em 1991 por mulheres de diferentes países, o período escolhido para a campanha é bastante simbólico: se inicia em 25 de novembro — declarado como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres — e finaliza no dia 10 de dezembro — dia Internacional dos Direitos Humanos. Desta forma, faz-se o vínculo entre a luta pela não violência contra as mulheres e a defesa dos direitos humanos.
Hoje, cerca de 150 países desenvolvem esta Campanha. No Brasil, o início da Campanha foi antecipado para o dia 20 de novembro — Dia Nacional da Consciência Negra — pelo reconhecimento da opressão e discriminação históricas contra a população negra e, especialmente, que as mulheres negras brasileiras são as principais vítimas da violência de gênero.
20 de Novembro – Dia Nacional da Consciência Negra
25 de novembro – Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres
1º de dezembro – O Dia Mundial de Combate a Aids
6 de dezembro – Dia Nacional da Mobilização de Homens pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Laço Branco – Massacre de Mulheres de Montreal (Canadá)
10 de dezembro – No dia 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal de Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU)
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