A AFBNB encaminhou no último dia 31 de outubro ofício à Superintendência de Recursos Humanos do Banco do Nordeste do Brasil no qual questionava o valor creditado aos funcionários a título de PLR (relembre aqui) A Associação acredita estar incompatível com a regra básica da Fenaban: 54% do salário bruto contratual reajustado em setembro de 2014, acrescido do valor fixo de, no máximo, R$ 1.102,79, limitados a 3,55% do Lucro Líquido Ajustado".
Nenhuma resposta foi dada até o momento. Diante do silêncio do Banco, a AFBNB entrou, no dia 7 de novembro, com uma Ação Civil Pública (ACP) de cobrança das diferenças da PLR 2012, que tramita sob o número 0001973-54-2014.503.0013 junto à 13ª Vara da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte (MG). A primeira audiência está marcada para 14/4/2015.
A ação, em caso de êxito, beneficiará a todos os associados da AFBNB. Pelas contas da Associação, cerca de R$ 300 milhões deixaram de ser repassados aos trabalhadores do Banco.
A banca de advogados parceira da AFBNB escolhida foi a Rocha Machado Sociedade de Advogados, que já representa a entidade em duas outras demandas judiciais (a correção do FGTS na Justiça Federal e a ação de nulidade de cláusula contratual no estatuto da Capef com fins de que os associados com mais de 30 anos de contribuição e que ainda estão trabalhando possam receber seus benefícios sem necessitar sair do patrocinador, na Justiça Comum em Brasília).
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