Foram inúmeras as ocasiões em que a AFBNB denunciou à diretoria do Banco casos de assédio moral e desrespeito aos trabalhadores sob as mais diversas formas. Em todos os casos, a resposta “padrão” é de que “não existe orientação da direção geral” ou mesmo a negação dos fatos. Mas, quem trabalha no BNB sabe que o assédio moral no Banco é uma dura realidade enfrentada por muitos.
Ao tomar conhecimento de atos caracterizados como tal, a Associação sempre busca em primeiro lugar o diálogo e a solução pelas vias administrativas. Quando não surte efeito, busca órgãos externos constituídos para esse fim, como o fez quando das greves do ano passado e desse ano, ao fazer representações contra o Banco junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) em decorrência de práticas dessa natureza, inclusive antissindical.
Hoje, a AFBNB tomou conhecimento de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho contra o Banco do Nordeste do Brasil em Alagoas devido a prática de assédio moral contra seus advogados, exercida pela gerente geral do setor jurídico (CONAJ). Na ação, o MPT-AL denuncia que houve dano moral coletivo aos trabalhadores e solicita multa de R$ 1 milhão contra o BNB. Leia matéria na íntegra. http://bancariosal.org.br/noticia/27818/mpt-pede-multa-de-r-milhao-contra-assedio-moral-no-bnb. O objeto da denúncia de Alagoas não é diferente do que ocorre no Ceará, tendo em vista que recorrentemente a AFBNB tem denúncias no mesmo sentido.
Há tempos a AFBNB relata a inexistência de uma política de recursos humanos no BNB e cobra do Banco que aja positivo nesse sentido, de estabelecer uma política de recursos humanos que faça jus ao nome. O caso de Alagoas – denúncia do MPT por assédio moral - prova que as cobranças da AFBNB sobre o assunto não são descabidas ou invencionices, ao contrário, são reais, sérias e preocupantes. Por isso mesmo merecem do Banco ser tratadas com a devida atenção sob pena de constantes exposição e vexames da instituição, inclusive com a oneração dos seus cofres como lamentavelmente ocorre agora.
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