A figura dos bancários no interior do Estado nas décadas passadas gozava de grandes privilégios por parte da sociedade brasileira. Ganhavam muito bem, namoravam e casavam com as moças mais lindas das cidades.
Os bancários: Banco do Brasil-BB, Banco do Nordeste do Brasil-BNB, Caixa Econômica Federal-CEF, Banco do Estado do Ceará-BEC, todos tinham clube para se divertirem nos finais de semana com suas famílias, com toda estrutura de piscina, de campo de futebol e frequentavam os melhores restaurantes, bares da cidade, eram bem atendidos pelos donos, que só faltavam colocá-los nos braços. Nos leilões, nas festas de Padroeiros inflacionavam as mercadorias, elevando os preços, dando os maiores lances para arrematarem as ofertas, para demonstrar que tinham dinheiro.
Era uma classe muito importante e orgulhosa, “só faltava não pisar no chão”, todas as mães desejavam ver suas filhas casadas com um bancário.
As meninas quando iam para missa pediam a bênção, as mães diziam: “Deus te abençoe e dê um bancário como esposo, de preferência do Banco do Brasil-BB, Banco do Nordeste-BNB, Caixa Econômica Federal-CEF, se estiverem muito concorridos os pedidos, podem ser do Banco do Estado do Ceará-BEC, que eu ficarei muito feliz pela graça alcançada”.
Conclusão: com o avanço da tecnologia, isto é, da informática, os bancários foram perdendo as suas poses pela perda da importância das suas funções.
Hoje, os caixas eletrônicos e a internet assumiram essas tarefas nas transações operacionais: retiradas de contra-cheque, depósitos bancários, pagamentos de boletos, transferências de recursos e compras.
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