A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) cumprirá agenda institucional em Brasília de hoje até o dia 17 de outubro, ocasião em que o diretor Alci Lacerda de Jesus entregará às duas candidaturas à Presidência da República o documento elaborado pela entidade contendo propostas que visam o desenvolvimento da região e o fortalecimento do Banco do Nordeste do Brasil.
O documento denominado “Nordeste, sem ele não há solução para o Brasil” reúne contribuições dos trabalhadores do BNB e sintetiza o acúmulo de conhecimentos produzidos ao longo dos 28 anos da história da Associação. O texto traz uma breve análise da conjuntura regional; as premissas para um modelo de desenvolvimento defendido pela AFBNB para o Nordeste e o semiárido; e propostas tanto do ponto de vista institucionais, quanto de natureza trabalhista, ou seja, sob aspectos que dizem respeito às relações de trabalho no BNB.
Todo o conteúdo se baseia nos seguintes eixos estratégicos: necessidade de um Projeto Nacional de Desenvolvimento, com recorte regional (Nordeste e Norte); melhoria dos indicadores dos estados da área de atuação do BNB (região Nordeste, norte de Minas Gerais e Espírito Santo); Sistema Financeiro Público, Banco do Nordeste do Brasil e Instituições Regionais fortalecidas e Valorização dos Trabalhadores.
No texto, a AFBNB reconhece que o Banco do Nordeste do Brasil cresceu nos últimos 4 anos – o capital social, por exemplo, passou de R$ 1,851 bilhões em 2010 para R$ 2,844 bilhões em 2014; o número de agências aumentou de 190 em 2010 para 273 em 2014 – mas esse crescimento não se traduziu em avanços significativos quanto ao resgate de perdas históricas, sobretudo durante a gestão do PSDB no Banco do Nordeste do Brasil ou em melhorias quanto à política de recursos humanos voltadas para a assistência à saúde e aposentadorias complementares dignas.
Um fato novo que deve ser bem analisado e esclarecido, também, é a queda da participação da União no controle acionário do BNB. Em 2010 a União Federal detinha 96,10% das ações ordinárias, e em junho de 2014 esse montante passou a ser de apenas 51,0%, com o restante passando a ser, principalmente, de dois fundos administrados pelo Banco do Brasil, FGO e FGEDUC.
É importante destacar que nos processos eleitorais de 2014, assim como em todas as eleições, a AFBNB não apoia candidatos, mas apresenta suas propostas e as estratégias que, historicamente, têm pautado sua forma de atuação na defesa da Região, do BNB e dos seus trabalhadores.
Para a Associação, é fundamental que a próxima gestão do Brasil, no período de 2015-2018, radicalize a democratização das relações com os segmentos populares e com as entidades de trabalhadores, possibilitando que tenham significativa importância na definição das políticas públicas e na atuação do Estado nacional.
Fonte: Assessoria de comunicação da Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB).
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