Se o BNB não abonar as faltas referentes à greve legítima dos bancários, que paralisaram as atividades quatro dias a mais do que os demais, o Sindicato da Bahia vai recorrer à Justiça para que o direito dos trabalhadores seja assegurado. A paralisação na empresa será debatida em reunião na segunda-feira (20/10), às 10h, em Fortaleza.
Preocupado com os funcionários, o deputado federal, Daniel Almeida (PCdoB-BA), adiantou o assunto com o Ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, nesta quarta-feira (15/10), e cobrou uma solução nos moldes do acordo da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
O ministro, que é bancário, já conversou com o presidente do BNB, Nelson Antônio de Souza, e pediu uma solução rápida para o problema. Os funcionários aguardam uma solução pacífica para o caso.
Regra
Pela convenção coletiva, os dias de greve não serão descontados e metade do tempo parado foi anistiado. A outra deve ser compensada. Desta forma, quem tem jornada de seis horas tem até o dia 31 de outubro para compensar. Já o bancário com oito horas de trabalho tem até 7 de novembro. Na Caixa, o prazo é outro, já que a greve durou um dia a mais do que nos privados e no BB.
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