Depois de 13 dias em greve, os funcionários do BNB da base do Sindicato da Bahia retornam às atividades nesta segunda-feira. O sentimento, no entanto, é de revolta e indignação com a postura intransigente da direção do banco que enviou comunicado ameaçando dar falta em quem não voltasse ao trabalho.
Ciente da responsabilidade e preocupados com os funcionários, os delegados sindicais da instituição financeira convocaram uma assembleia para esta segunda-feira (13/10), no auditório do Sindicato, para tratar do assunto. A decisão foi pelo fim da paralisação.
Desta forma, a pauta aprovada segue as mesmas cláusulas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), ou seja, reajuste salarial de 8,5% e 9% no piso. Pontos como o PCR (Plano de Cargo e Remuneração) e melhorias nos planos de saúde e previdenciário ficaram sem resposta.
“Nós saímos da greve de cabeça erguida e vamos lutar pelo não registro de falta dos quatro dias parados”, afirma o diretor do SBBA, Geraldo Galindo. Para ele, o banco sai com a imagem desgastada, pelas atitudes desrespeitosas de ameaçar dissídio coletivo para judicializar a paralisação e comunicar que, a partir do dia 8, apontaria como falta não abonada a participação da greve.
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