Uma notícia para ligar o sinal de alerta da população, em especial os bancários da rede oficial, e deixar claro quais rumos o país pode tomar após as eleições.
O ex-presidente do Banco Central durante o governo FHC, Armínio Fraga, escolhido pelo candidato Aécio Neves, caso se eleja, para ser ministro da Fazenda, revelou que uma das intenções do governo tucano é defender a “correção de rumo” na área dos bancos públicos no Brasil.
Em um dos absurdos, Armínio Fraga, também economista, revela: “não sei muito bem o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito”. Ainda reitera que o modelo brasileiro formado por "três grandes bancos públicos em atuação", BNDES, Banco do Brasil e Caixa, "não é favorável ao crescimento”.
Hoje, os países que mais crescem são os que têm instituições financeiras fortes, como a China, por exemplo. Não precisa ir muito longe para lembrar que os bancos públicos tiveram atuação determinante durante a crise financeira mundial e permitiram que o crédito continuasse crescendo de forma acelerada no país.
Os créditos concedidos por bancos estatais chegaram a elevar acima de 30% em 2009, reduzindo os efeitos da crise sobre o consumo e a produção no país. Para bom entendedor, os bancos públicos estão na mira na privatização. Quem acompanhou a privataria tucana sabe que foi desastrosa para a nação.
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