Não ceder às ameaças. Este é o discurso que os bancários do BNB utilizam para não aceitar a chantagem do banco público em aterrorizar os trabalhadores de que vai ajuizar dissídio coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho) caso a greve, que entra no décimo dia nesta quinta-feira (09/10), não termine.
Na quarta (08/10), assembleia em Alagoas rejeitou mais uma vez a proposta rebaixada do banco. A atitude é corajosa e mostra unidade dos bancários do BNB em 10 dos 11 estados que atende.
Na Bahia, 61 unidades estão fechadas em protestos às questões ainda não resolvidas na mesa de negociações, como o PCR (Plano de Cargos e Remuneração) e problemas relacionados aos planos previdenciário e de saúde. Como os baianos, os bancários de Alagoas aprovaram moção de repúdio diante da atitude antissindical do BNB. A greve é um direito garantido pela Constituição, e foi deflagrada apenas após a rede oficial ignorar os avanços propostos pelos empregados.
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