A AFBNB tem recebido diversas denúncias que apontam para atitudes temerárias nas unidades que aderiram à greve e que demonstram a intransigência diante do movimento paredista que nesta quarta chega ao seu nono dia.
Algumas denuncias dão conta de que funcionários estão sendo chantageados, pressionados e sendo vítimas de assédio moral por conta de sua adesão às paralisações, alguns inclusive sendo induzidos a assinar um abaixo-assinado pelo fim da greve, especificamente no Ceará. Atitudes como essas são absolutamente inoportunas e ferem gravemente a Constituição no que se refere ao direito de greve.
Assim, a Associação ao tempo em que repudia tais fatos orienta aos trabalhadores que se sintam ameaçados, que procurem os seus sindicatos e as instâncias competentes para que seus diretos sejam respeitados integralmente.
Para além disso, informa que encaminhou ofício à Procuradoria Regional do Trabalho, de Fortaleza (CE), na tarde desta quarta (8) no sentido de denunciar tais práticas, para que o Ministério Público da União possa apurar as informações e dar o devido encaminhamento.
Carta ao Banco
A AFBNB encaminhou ofício à toda a diretoria do BNB reforçando as motivações para a greve, cobrando as pautas mais presentes na luta dos trabalhadores como a correção imediata das distorções do Plano de Cargos e Remuneração; respostas plausíveis e concretas que apontem para uma dignidade previdenciária e de saúde; isonomia de tratamento; fim do assédio moral; implantação imediata do ponto eletrônico, dentre outras.
A Associação reforça o entendimento de que o Banco não tem tomado medidas plausíveis no sentido de reverter a situação atual das relações de trabalho e cobra a apresentação de proposta que atenda o clamor dos trabalhadores do Banco do Nordeste do Brasil neste movimento paredista, afinal não há Instituição forte sem trabalhadores valorizados e satisfeitos.
Confira a íntegra da carta encaminhada ao BNB
AFBNB ao lado dos trabalhadores!
Gestão Autonomia e Luta
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