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Notícias

  03/10/2014 

Greve nacional dos Bancários - O que é e para que serve a GREVE

Com atraso ou não, com mobilizações prévias ou não, o fato é que a greve dos bancários começou forte desde o primeiro dia e recrudesce a cada momento.  Ontem, segundo dia do movimento, o número de unidades paralisadas já somava 9.379, entre agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todo o país.

No BNB, há estados em que todas as agências estão fechadas, sendo notória a possibilidade de esse quadro ser geral no curto espaço de tempo, haja vista o crescimento e adesões ser constante e diária de forma inversamente proporcional à atenção dada pelos patrões. O combustível para a greve vem de várias fontes: reivindicações que se arrastam há anos, tratamento desigual dado aos trabalhadores, etc - além do aviltamento salarial – numa lista que aumenta a cada ano. Quem ingressa no BNB já sente de imediato o drama porque passam os funcionários, ou seja, o que virá para si também. Exatamente por esse sentimento e compreensão de que as razões para greve são coletivas é que muitos destes já estão inseridos no movimento, fortalecendo o direito cidadão e constitucional do exercício da greve.       

Mas afinal, o que é a greve e para que serve mesmo? A pergunta pode parecer óbvia, mas não é. Pela definição da lei nº 7783, de 28 de junho de 1989, que dispõe sobre o exercício do direito de greve, é “a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador”.

As expressões “coletivas” e “serviços a empregador” não estão destacadas por acaso. As mesmas representam o espírito da greve: a solidariedade entre os trabalhadores e a identificação do destinatário das reivindicações: o patrão.

A AFBNB tem recebido informações de que algumas agências do BNB estão fechadas para os clientes, mas com funcionamento interno a pleno vapor. Ou seja, da porta pra fora, greve; da porta pra dentro, trabalho normal. Onde fica nesse caso a suspensão do serviço ao empregador? Ora, se a única forma de pressionar e barganhar novas conquistas são justamente mostrando ao patrão o quanto a suspensão é prejudicial do ponto de vista dos resultados esperados por ele e chamar a atenção quanto à imprescindibilidade do trabalhador para a construção dos resultados!

Argumentos para não fazer greve sempre existiram e sempre existirão (talvez o mais comum seja o medo com suas mais diferentes variáveis – medo de retaliação, medo de “perder ponto” com o patrão, medo de perder a função...). No entanto, as razões para FAZER GREVE são maiores: direitos hoje garantidos vieram da coragem daqueles que lá atrás, construíram com muita dificuldade, porém com firmeza, persistência e luta a história dos trabalhadores.

Portanto, não nos acomodemos! Se a maioria decidiu pela greve, se há motivos de sobra, se seremos igualmente beneficiados com os bônus que virão do movimento paredista, paguemos também por eventuais ônus e exerçamos esse direito que nos assiste! Todos à greve, de direito, e de fato! Afinal, “só a luta muda a vida”.

 

Fonte: AFBNB
Última atualização: 03/10/2014 às 17:24:10
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