Os bancos podem resolver a campanha salarial na mesa de negociação. O que falta é boa vontade. As empresas têm lucros extraordinários, a rentabilidade está em alta, assim como o número de correntistas. Em compensação, o quadro de funcionários tem caído e as metas e pressão aumentado, junto com a sobrecarga.
Sobre as cláusulas econômicas, os bancários revindicam reajuste salarial de 12,5% e piso de R$ 2.979,25. No entanto, tem mais demandas importantes, como o fim das demissões e a contratação de funcionários, o fim das metas e do assédio moral, segurança e igualdade de oportunidades.
Apesar da lucratividade recorde, em 2013 foi quase R$ 60 bilhões, os bancos oferecem apenas reajuste de 7% para os salários, aumento real de 0,61%. Para o piso, a recomposição é de 7,5%, ganho real de 1,08%. As demais questões, fundamentais para melhorar o atendimento nas agências e reduzir o tempo de espera, foram deixadas de lado. A atitude mostra o descaso com todo o conjunto da sociedade.
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