A revisão do PCR (Plano de Cargos e Remuneração) do BNB é uma demanda antiga dos funcionários. Mas, o banco não faz questão de resolver. A posição foi reafirmada pela direção da empresa, nesta segunda-feira (15/09), durante a rodada de negociação.
Hoje, o plano só possui 18 níveis. Ou seja, o bancário que já atingiu a última fase, não tem possibilidade de promoção. Além disso, nos níveis 1, 2 e 3, o trabalhador é promovido, mas não tem reflexo no salário, já que o valor a ser pago é inferior ao piso.
Durante o debate, a instituição financeira também não reconheceu o trabalho concluído pela Comissão Paritária. Para o diretor do Sindicato da Bahia, Antônio Galindo, presente na negociação, o PCR é defasado e injusto. “A empresa propôs mais uma comissão. Não aceitamos. Jogamos a responsabilidade para a diretoria do BNB. A lógica do banco é empurrar a questão”, critica.
Sobre o piso salarial, nenhuma novidade. O banco ficou de apresentar uma proposta com as demandas, exceto o PCR, provavelmente, nesta sexta-feira (19/09). A data ainda será confirmada.
|