Entre tantas pautas que ganham destaque para os funcionários dos bancos públicos, uma tem prioridade. É isonomia de direitos. Resultado da política desastrosa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a medida retirou direitos dos trabalhadores que ingressaram na rede oficial a partir de 1998.
De lá para cá, a mobilização dos bancários é intensa. E em continuidade as atividades, acontece, no dia 11 de setembro, o Dia Nacional de Luta pela igualdade de direitos entre os empregados da Caixa, BB, BNB e Banco da Amazônia.
A definição foi feita durante o Encontro de Isonomia na Caixa, ocorrido no sábado (30/08), em Brasília. Presente nas discussões, o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, lembra que a luta deve ser permanente, não apenas na campanha salarial. "Precisamos pressionar para que o projeto de lei de 2005, dos deputados, Daniel Almeida e Inácio Arruda, seja aprovado".
O PL já passou várias comissões e até hoje não foi votado. Durante esse tempo, o Sindicato da Bahia tem feito diversas mobilizações. A retirada de direitos é uma lógica de mercado neoliberal e os bancos públicos devem servir de exemplo às demais empresas.
Tem mais, a discriminação, sob qualquer aspecto, seja através da remuneração, tratamento ou supressão de direitos adquiridos, gera um grande mal estar entre as pessoas que exercem a mesma função.
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