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Notícias

  01/09/2014 

Conheça e não abra mão dos seus direitos – Assédio Moral

O mundo do trabalho tem sido exigente com os trabalhadores em todos os ramos de atividades profissionais. A cada dia os trabalhadores são cobrados por metas (e superação destas), resultados cada vez maiores e jornadas estafantes. A pressão leva a  atitudes e ações por parte dos patrões,  públicos ou privados,  que ferem gravemente a dignidade e a legislação trabalhista. Uma prática recorrente neste sentido é o assédio moral.

Segundo dados coletados pelo Ministério do Trabalho, mais de 3,6 mil casos de assédio moral foram registrados em todo Brasil no ano passado. A informação que mais chama a atenção na pesquisa é que dentre as categorias analisadas  a bancária é a que mais sofre. Para se ter uma ideia do drama da classe, de cada três ações por assédio moral, uma é oriunda deste setor. As principais vítimas segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT) são mulheres, notoriamente as grávidas e mães solteiras, pessoas mais velhas, obesas e negros.

Infelizmente essas informações se referem a uma realidade muito próxima da qual vive o trabalhador do Banco do Nordeste do Brasil na atual conjuntura. A AFBNB tem recentemente, recebido denúncias anônimas de funcionários dando conta de abusos por parte de seus superiores. A prática de perseguição, demissões e afastamentos revelam uma situação que em grande parte do tempo fica encoberta pela gestão do Banco. Assim os trabalhadores recorrem a AFBNB para denunciar e abrir a “caixa preta” que envolve o assédio moral dentro da Instituição.

Nesse sentido é importante identificar que ações são  mais e observar sinais que podem estar indicando tal prática de assédio moral no ambiente de trabalho. Segundo uma cartilha do MPT da Bahia, algumas das principais características do assédio moral são:

 - Atribuir erros imaginários ao trabalhador;

- Ignorar a presença do trabalhador na frente dos outros e/ou não cumprimentá-lo

ou não lhe dirigir a palavra;

- Forçar a demissão do trabalhador e/ou transferi-lo de setor para isolá-lo;

- Retirar do trabalhador seus instrumentos de trabalho quando necessários a

execução de suas atividades, a exemplo de telefone, fax, computador, mesa etc.;

- Proibir colegas de falar e almoçar com o trabalhador;

- Expor o trabalhador a situações vexatórias e constrangedoras;

- Violar a dignidade do trabalhador com atitudes de humilhação;

- Menosprezar o trabalho realizado pelo trabalhador, entre outras.

Sobre isso o artigo 136-A do novo Código Penal Brasileiro institui que assédio moral no trabalho é crime, com base no decreto-lei n° 4.742, de 2001. Caso seja comprovada a prática de assédio moral a pena vai de um a dois anos de detenção. Especificamente no caso do BNB, ciente desta informação cabe ao trabalhador estar munido de provas que atestem o crime e recorra às instâncias competentes dentro do Banco, como a Ouvidoria e à Comissão de Ética, assim como às entidades de representação dos trabalhadores, os sindicatos e à própria AFBNB.

A Associação enfatiza que o funcionário bem informado não está imune a estes crimes, mas pode levantar sua voz contra essas práticas e obter resultados satisfatórios que possam inibir a continuidade de uma política de perseguição e humilhação que tem como maior vítima o trabalhador e a trabalhadora do BNB.

"O homem não pode montar nas suas costas a não ser que elas se inclinem." Martin Luther King

 

Fonte: AFBNB
Última atualização: 01/09/2014 às 18:13:40
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Comentários

Enviado por Valter em 06/09/2014 às 15:22:15
Muito oportuna essa matéria, pois no dia 03.09.2014, fui vítima deste tipo de ataque por parte do Gerente geral de minha agência no Maranhão, pois estou substituindo meu colega que está em férias e por chegar além do horário habitual por volta das 7:40 hrs, meu horário nornal é de 9:00 às 15:00 hs. Ao chegar no primeiro horário e por já encontrar o gerente geral a esperar acho que o mesmo não gostou e fui agredido com palavras do tipo, se soubesse que eu era tão problemático não teria permitido que eu substiuisse o colega de férias pois ele teria trazido outro, além de ter falado um monte de palavrão que não convém nem aquí comentar. Quando fui procurá-lo para tentar saber o porquer do tratamento tão agressivo, ele respondeu que tinha perdido a paciência comigo, inventando um monte de justificativas, dizendo que todo reclamava de mim, clientes, colegas de trabalho, etc. Senti-me profundamente decepcionado e constrangido com o modo com que fui tratado, pois acredito que haja outras formas de diálogo. Fica aquí o meu registro.
Enviado por Fred Filho em 02/09/2014 às 17:27:09
Parabéns pela iniciativa da divulgação desse tema! A informação é a primeira e principal arma no combate ao assédio moral. Deixo à sua disposição meu blog (http://fredfilho.blogspot.com.br/), que contém notícias e material para download e compartilhamento gratuito sobre assédio moral e sexual.
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