O Sindicato da Bahia se reuniu com o Ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Guilherme Caputo Bastos, para reivindicar a execução, o mais breve possível, do processo de equiparação dos 496 funcionários do BNB ao BB, já sentenciado, mas que a instituição financeira tenta impedir na Justiça.
O banco tem se mostrado desleal desde o início da ação judicial movida pelo SBBA, em 1988. A empresa, inclusive, foi condenada por má-fé durante o caso.
O diretor do Departamento Jurídico, Fábio Ledo, o advogado, Nizan Gurgel, e o presidente do Sindicato, Augusto Vasconcelos, se encontraram com o ministro, em Brasília, nesta terça-feira (05/08).
Augusto Vasconcelos ressaltou que a celeridade do processo é essencial para os bancários. “Solicitamos agilidade na apreciação do recurso interposto pelo banco. Explicamos que a ação dura 25 anos e quase a metade dos colegas que são parte no processo estão com idade avançada, enquadrando-se na preferência de julgamento prevista no estatuto do idoso”, afirma.
O ministro Guilherme Caputo se comprometeu a analisar o caso o mais rápido possível. O Sindicato vai continuar vigilante à situação. O diretor da entidade Antonio Galindo explica que “a história do processo demonstra a clarividência nas estratégias definidas pelo corpo de advogados do SBBA, relacionadas aos procedimentos adotados até aqui, bem como a firmeza da diretoria quanto a sintonia fina entre os interesses dos funcionários beneficiários da ação e os procedimentos jurídicas adotados”.
Diferença da PLR
Nos próximos dias, o Sindicato da Bahia ajuíza ação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) para cobrar do BNB o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) incidente sobre o balanço anual reajustado de 2012.
Vale lembrar que a instituição financeira só divulgou a diferença em janeiro deste ano, por isso, o SBBA recorre à Justiça agora. Tem mais, o BNB pagou a diferença aos acionistas, enquanto que, os trabalhadores, responsáveis pelo lucro, não receberam nada.
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