Na mesma semana, a Associação reuniu-se com o escritório que assessora juridicamente a AFBNB na ação contra a CAMED, cuja situação é uma preocupação antiga da Associação. A AFBNB apresentou outros materiais complementares para subsidiar os advogados bem como se inteirou do cenário geral das ações e seus desdobramentos (a ação cautelar e a ação principal, dita de mérito, as quais reivindicam o retorno dos genitores ao plano natural e a suspensão do reajuste nos percentuais praticados). Constantemente chegam da base demandas relacionadas, sobretudo aos valores pagos, os quais tiveram aumento abusivo nos últimos anos, agravada com a medida de retirada dos genitores do plano natural, principalmente para os trabalhadores das cidades de pequeno porte que sequer contam com uma rede credenciada adequada às suas necessidades. A ação cautelar e a principal (de mérito) bem como seus desdobramentos estão tramitando na justiça e podem ser acompanhadas pelos seguintes números:
1. Ação Cautelar – 0832165-37.2014.8.06.0001 (25ª Vara Cível)
2. Impugnação Justiça Gratuita – 0734374-68.2014.8.06.0001 (25ª Vara Cível)
3. Ação Ordinária – 0842095-79.2014.8.06.0001 (25ª Vara Cível)
4. Agravo de Instrumento Camed – 0620585-94.2014.8.06.0000 (Tribunal de Justiça do Ceará)
5. Embargos de Declaração – 0620585-94.2014.8.06.0000 (Tribunal de Justiça do Ceará)
6. Agravo de Instrumento AFBNB – 0620696-78.2014.8.06.0000 (Tribunal de Justiça do Ceará)
A diretoria da AFBNB objetiva realizar reunião com trabalhadores do BNB e o escritório contratado, para um momento de esclarecimentos de dúvidas judiciais referentes a esta ação. Oportunamente divulgaremos data e local para o encontro.
Na última terça-feira (5 de agosto), a Associação reuniu-se com o Diretor Financeiro e de Crédito, Romildo Rolim e com o gerente do ambiente de operações de câmbio, Sérgio Brito. A pauta tratou, dentre outros assuntos, dos impactos da reestruturação das centrais bem como da realidade de funcionamento hoje; da preocupação (crítica) à continuidade da política de terceirização de serviços técnicos pelo Banco, além da necessidade de uma política que minimize o endividamento dos trabalhadores – da ativa e aposentados.
Os diretores da Associação reiteraram a preocupação quanto à inexistência de uma diretriz macro de desenvolvimento no BNB, o que atinge em cheio a sua maior característica e diferencial, que é ser um banco de desenvolvimento. Apesar de, teoricamente, não ser pauta específica da diretoria financeira, os diretores da Associação ratificaram o entendimento de que o Banco é um só e o desenvolvimento deve ser o norteador de todas as áreas.
Quanto ao endividamento, outro assunto muito demandado pelos associados, a AFBNB entende que medidas como aumentar limite de crédito, prazos etc são paliativas. Recompor as perdas acumuladas, implementar um plano de cargos decente (para que não se fique à mercê das funções), ou seja, remunerar bem o trabalhador é a única saída. De qualquer forma, atendendo a solicitações, questionou ao diretor do Banco a possibilidade de aumentar o prazo dos empréstimos dos funcionários – reduzindo o valor pago – proposta que ficou de ser analisada.
Para a Associação, reuniões em que são colocadas demandas da base e cobradas soluções são sempre positivas. Mas é preciso avançar. “Infelizmente mudam os gestores, mas os problemas permanecem e se avolumam. Porém, não somos pessimistas! Ao contrário: acreditamos na possibilidade concreta de reversão dessas situações, a partir do empenho do próprio Banco. Isso não será fruto de uma circunstancial boa vontade da gestão e sim da pressão de todos os trabalhadores do BNB, ativos e aposentados, o que para nós, além de necessário, é urgente!”, afirmou Rita Josina Feitosa.