Dando continuidade às ações de aproximação com a base, o diretor da AFBNB, Francisco de Assis Silva de Araújo, realizou visita às agências do BNB entre os dias 22 e 25 deste mês de julho. Ele esteve em Maracanaú, Canindé, Santa Quitéria, Nova Russas, Crateús, São Benedito, Tianguá, Viçosa do Ceará, Granja e Acaraú. Antes de seguir viagem também se reuniu, desta vez acompanhado da presidenta Rita Josina e do diretor Dorisval de Lima, com os trabalhadores da agência Aldeota.
Foram discutidos diversos assuntos, dentre eles as ações da AFBNB pelo retorno da dignidade previdenciária, organização dos trabalhadores para a campanha salarial que se aproxima e agenda da Associação (conselho de representantes e ações institucionais). Também foi abordado o recente ataque à Associação, contextualizando as motivações que levaram a essa tentativa de enfraquecimento da entidade por parte da Contraf e de sindicatos ligados a ela, ocasião em que os trabalhadores manifestaram solidariedade com a AFBNB.
Das agências visitadas, duas são novas: Santa Quitéria e Viçosa são novas. Nas demais, persistem problemas de infraestrutura física e de pessoal - haja vista a carência de mão de obra - resultando em jornadas longas sem o devido pagamento de horas extras, sendo Nova Russas e Granja as situações mais urgentes. O não funcionamento do ponto eletrônico foi outra reclamação. Já nas agências novas o problema relatado é o conceito de papel zero sem que haja informação necessária de como implantá-lo.
Para Assis Araújo, fica evidente pelos relatos que o Banco vem reduzindo a cada ano a dotação de hora extra sem, no entanto, suprir a demanda de pessoal. Isso sobrecarrega o trabalhador , que precisa se sacrificar, trabalhando em condições inadequadas para atingir metas e metas e sem a devida remuneração. “Apesar disso, quando do pagamento da PLR, na hora da divisão do bolo ficam com o pedaço menor. Isso mostra o quanto esse modelo de PLR é injusto e precisa ser revisto. Temos de avançar e lutar pelo pagamento linear da PLR”, avalia Assis.
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