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Saiu na Imprensa

  11/07/2014 

Produção industrial tem queda de 4,5% na região Nordeste

Rio (AE e ABr) - Sete dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tiveram queda na produção industrial na passagem de abril para maio deste ano. Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada ontem, a maior queda foi observada no Amazonas (9,7%), seguido da Bahia (6,8%) e da Região Nordeste (4,5%), cujos estados são analisados em conjunto. Também registraram queda o Rio de Janeiro (1,6%), o Espírito Santo (1,4%), o Rio Grande do Sul (1%) e Pernambuco (0,2%). Na média nacional, houve queda de 0,6%. 

Segundo o economista Fernando Abritta, técnico da Coordenação de Indústria do IBGE.  Abritta, o comportamento de menor dinamismo da indústria nesses locais reflete uma série de fatores conjunturais, como taxa de juros alta, inflação, desaceleração no crédito, menor crescimento no consumo das famílias, queda na confiança do empresário e balança comercial desfavorável. 
 
Sete estados tiveram alta na produção e contribuíram para evitar um recuo maior da indústria: São Paulo (com alta de 1%), Pará (4,2%), Goiás (2,1%), Ceará (1,2%), Paraná (1,1%), Minas Gerais (0,5%) e Santa Catarina (0,3%).
 
São Paulo
A indústria paulista – maior parque industrial brasileiro - registrou a segunda expansão consecutiva, puxada pelo bom desempenho do setor de produtos alimentícios.A alta na produção de 1,0% em maio, ocorre após já ter subido 3,5% no mês anterior, o que resultou num crescimento de 4,6% acumulado nos últimos dois meses, segundo os dados da Pesquisa.
 
O Estado também registrou expansão em maio nos segmentos de artigos de vestuário e acessórios, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos.
 
“Mas o aumento mais relevante mesmo foi dos produtos alimentícios”, apontou o economista Fernando Abritta. A atividade registrou um aumento de 5,1% na produção no Estado em relação a maio de 2013. Mas, dessa vez, o desempenho não salvou a indústria paulista do vermelho. 
 
Na comparação com maio do ano passado, a indústria de São Paulo recuou 3,6%, o terceiro resultado negativo consecutivo “A queda foi acompanha por 10 das 18 atividades pesquisadas em São Paulo”, explicou Abritta.
 
Em maio ante maio do ano passado, os principais impactos para baixo sobre o resultado da indústria paulista foram dos segmentos de veículos automotores (com queda de 17,5% na produção), devido à menor fabricação de automóveis, caminhões-reboque e caminhões, máquinas e equipamentos (-12,1%); outros produtos químicos (-7,9%); e metalurgia (-12,6%).
 
“O setor de veículos automotores também vem recuando no total do Brasil, por ser muito dependente de crédito, por ter estoques altos”, justificou o economista do IBGE.
Fonte: Portal Tribuna do Norte
Link: http://tribunadonorte.com.br/noticia/producao-industrial-tem-queda-de-4-5-na-regiao-nordeste/287471
Última atualização: 11/07/2014 às 09:39:57
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