Isonomia de direitos para todos os bancários. Esta é uma das reivindicações dos funcionários da rede oficial inserida na pauta do Encontro Estadual dos Bancos Públicos, que será realizado sábado, às 9h, no Sindicato da Bahia.
A luta pela isonomia se refere ao período tenebroso dos anos 90, quando o governo FHC retirou cerca de 10 direitos dos empregados admitidos a partir de 98. Em um trabalho incessante pela retomada dos benefícios, o Sindicato da Bahia, desde 2003, tem conquistado êxito, mas ainda falta a licença-prêmio e o ATS (Adicional por Tempo de Serviço).
A abertura fica por conta da explanação do economista Vinicius Lins sobre os indicadores financeiros dos bancos públicos e, após a análise, ficam à frente dos debates os diretores Antônio Galindo, Emanoel Souza e Olivan Faustino, além do vice-presidente da entidade, Augusto Vasconcelos.
Reuniões específicas
À tarde, as reuniões são específicas e é neste momento que se decide os delegados que vão representar a Bahia nos congressos nacionais, que acontecem no BB e na Caixa entre os dias 6 e 8 de junho, em São Paulo, e nos dias 30 e 31 de maio no BNB, em João Pessoa.
Insegurança também está na pauta
A insegurança nos bancos públicos é evidente e também precisa ser debatida. Só neste ano, já aconteceram 90 ataques e mais da metade das ocorrências aconteceu na rede oficial. A porcentagem é de 57%.
O tema do Encontro é Trabalho digno, país justo. Mas, para isso, é preciso que o empregado esteja seguro no local de serviço, o que não acontece.
No Banco do Brasil, em 2014, já foram realizados 40 ataques envolvendo as agências e terminais e na Caixa são 11 ocorrências. Com tantos casos, não tem como os empregados trabalharem sem medo de ir ou permanecer nas unidades.
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