Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander lucraram juntos, R$ 10,5 bilhões, apenas no primeiro trimestre. Apesar do ganho exorbitante, as empresas cortam postos de trabalho por todo o país. No mesmo período, foram extintos 2.690 vagas, enquanto o Brasil gerou 344.984 empregos. Totalmente na contramão do país.
A eliminação de postos é injustificável. Em 2013, foram extintos 12.332 empregos. Uma política perversa que deixa os trabalhadores inseguros e sobrecarregados. O pensamento é de instabilidade e, ao mesmo tempo, a cobrança de metas e a sobrecarga fazem com que muitos bancários apresentem casos graves de doença ocupacional.
Enquanto isso, os bancos lucram cada vez mais. No primeiro trimestre, o Itaú teve lucro de R$ 4,529 bilhões (aumento de 29% em igual período de 2013), o Bradesco garantiu R$ 3,473 bilhões (avanço de 18%), BB ganhou R$ 2,678 bilhões (alta de 4,7%) e o Santander atingiu os R$ 1,428 bilhão no intervalo de tempo.
Campeões em demissão
O campeão de cortes foi o Bradesco, que eliminou 944 empregos no trimestre. Nos últimos 12 meses, a redução é de 3.248 vagas. Itaú fechou 733 postos entre janeiro e março. Em um ano, o total é de 2.759.
O BB cortou 43 vagas no trimestre e 1.492 em 12 meses e Santander extinguiu 970 empregos nos três meses e 4.833 nos últimos 12 meses. Este quadro é desrespeitoso e precisa mudar o mais breve possível.
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