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Saiu na Imprensa |
26/02/2014 |
BNB lança plano de enxugamento |
O Banco do Nordeste (BNB) anunciou um programa de demissões voluntárias em que podem se enquadrar até 1.925 de seus 6.475 funcionários, ou seja, 29% do quadro de pessoal da instituição financeira. Caso todos os enquadrados aderissem ao Programa de Incentivo ao Desligamento (PID) do BNB, o custo seria de R$ 303 milhões, explica o presidente interino do BNB, Nelson Antônio de Souza. Esse é o terceiro programa de demissões voluntárias no setor público federal desde o ano passado.
Caso o funcionário do BNB decida aderir ao programa, receberá oito salários brutos, com a soma limitada a R$ 150 mil, mais 40% dos depósitos do BNB nas suas contas de FGTS - percentual atualizado pela remuneração do Fundo, em parcela única, além das verbas indenizatórias legais. O BNB enfatiza que, por seu caráter indenizatório, esses valores não terão incidência do Imposto de Renda (IR).
Rita Josina Feitosa da Silva, presidente da Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB), critica alguns pontos do programa, como o prazo de adesão, que já se encerra no dia 31 do mês que vem, com a demissão prevista para ocorrer até 30 de maio. "É muito pouco tempo para avaliar uma mudança de vida tão grande", ressalta.
Nelson Antônio diz que, após uma mudança legal ter permitido aos trabalhadores permanecerem na ativa mesmo após a aposentadoria, muita gente continua no emprego exclusivamente por razões financeiras, para somar o benefício mais o salário e o recebimento de 8% do FGTS direto no contracheque.
Ao mesmo tempo que significa uma possibilidade de saída de emprego com mais conforto, diz Souza. O programa de demissões também abre espaço para a contratação de aprovados em um curso que vencerá no próximo dia 9 de julho, afirma o presidente.
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| Fonte: Jornal do Commercio |
| Link: http://jconlinedigital.ne10.uol.com.br/web/ |
| Última atualização: 26/02/2014 às 15:29:56 |
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Comentários |
Enviado por Cordeirinho em 27/02/2014 às 15:39:31
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| Bom!
Depois que o "indigente" fechar o negócio com o banco, pagando pra ele, pra capef, cooperfort, camed e outros eventuais credores todas as suas obrigações, desistindo inclusive das reclamações trabalhistas já existente e das futuras... talvez lhe sobre algum trocado pra comprar uns dois metros de cordas, das mais baratas que se vendem por aí, e se enforcar... Aí o problema dele (banco) está resolvido! Mas! E sua família? Como fica?
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Enviado por TARCÍSIO JOSÉ DA SILVA em 26/02/2014 às 22:21:32
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| Na entrevista ao Jornal do Comércio, o diretor Nelson, de propósito, omitiu os reais motivos por que os funcionários se aposentam pelo INSS e continuam trabalhando no BNB. Não é simplesmente para receber "o benefício mais o salário e o recebimentos de 8% do FGTS direto no contracheque". O buraco é mais embaixo. O problema todo é que a Capef congelou a tabela de referência desde agosto/1997, provocando, hoje, um defasagem salarial de 48%, sem acrescentar as conquistas funcionais a partir de então. Aí, não tem amor que resista. |
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Enviado por Edilberto Dias Ribeiro em 26/02/2014 às 16:51:09
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| Em nenhum o Banco falou do impacto financeiro na CAPEF com uma saída em massa, menos Edilberto.
Outra coisa, outras caixas de previdência descontam 7% e a CAPEF abocanha 21,5% e o beneficio há muito está congelado.
Não tenho nenhum motivo convincente para sair, por exemplo na Eletrobrás foram oferecidos 30 salários brutos e noutras estatais para cada ano trabalhado uma remuneração, tenho 40 anos. |
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