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Notícias

  19/02/2014 

Venda do plano de mercado da Camed – AFBNB cobra transparência

A imprensa cearense publicou na semana passada matéria dando conta da venda do plano de mercado “Camed Vida” para outra empresa do setor. A decisão foi confirmada pela Caixa, por meio de mensagem enviada aos funcionários do BNB. Segundo as informações da imprensa, a transação envolveu cifras milionárias, tendo se concretizado após vários meses de negociação. O fato merece algumas considerações e questionamentos, os quais não constituem novidades, haja vista a AFBNB já ter abordado por diversas vezes a respeito, mas que não é demais voltar a discutir e cobrar responsabilidades.

Como se sabe, a idéia de se inserir no tal mercado foi posta cerca de 20 anos atrás como a “redenção da Camed”, a “salvação da lavoura”, diante de problemas que já se anunciavam na época. Se foi esse o objetivo, então por que o “desinvestimento” agora? Afinal, não era a Camed que sempre ignorava e interpretava mal quando a AFBNB questionava e já chamava a atenção para essa realidade da Caixa que exigiu a necessidade de desinvestimento?

Não fica difícil concluir que não foi bem assim; o efeito foi o contrário, tendo gerado impactos negativos na Instituição, sobretudo em relação aos planos de autogestão, razão de ser da constituição da Camed, haja vista esta ser parte integrante da política de Recursos Humanos do Banco do Nordeste do Brasil. Logo, foi no mínimo um equívoco, um ato de irresponsabilidade a guinada para o mercado.

É oportuno lembrar que o entendimento da AFBNB, independente do resultado financeiro, é que a medida (inserção no mercado) representou um revés de foco, de filosofia, pois a Camed foi pensada para ser uma instituição de mútuo, integrante da política de Recursos Humanos do BNB para provimento da saúde e qualidade de vida dos trabalhadores.

Os idealizadores e a Administração do BNB deveriam ter a hombridade em reconhecer isso; deveriam ser francos com os associados da Caixa. Aliás, a propósito da falta de franqueza, não é demais lembrar a negativa peremptória dessa possibilidade por parte da Camed, quando questionada pela AFBNB e por associados, de público em seus veículos de comunicação.

Diante do fato – fim do plano de mercado, que é salutar para a Instituição Camed - a Associação ressalta que cabe ao Banco e à diretoria da Caixa, pelo menos a partir de agora, dar total transparência aos fatos, e assim prestarem todas as informações necessárias que envolvem o caso.

1)      Qual o montante da cifra envolvida na transação?

2)       Quais os impactos sobre o plano de autogestão do ponto de vista estrutural, de pessoal e financeiro, etc?

3)      Qual a forma de aplicação dos recursos auferidos com a transação?

4)      Quais os resultados que o plano ora “desinvestido” gerou para a Caixa, com registros de todo o período de funcionamento?

5)      Os recursos obtidos com a transação não são o suficiente para suprir as carências financeiras do plano de autogestão que foram usadas como “justificativa” para as recentes medidas (aumento abusivo das contribuições e exclusão dos genitores do plano natural), que levaram a AFBNB a ingressar na justiça contra a Camed no intuito de preservar os direitos dos associados?

6)      Que outras medidas estão sendo adotadas na Caixa no tocante a outros possíveis desvirtuamentos administrativos e de gestão, como o ora constatado?

A Associação acredita que dentre muitas indagações e inquietações dos associados estejam essas, haja vista a preocupação que todos têm com a sustentabilidade da Camed e a consequente manutenção dos seus planos de autogestão.  Neste sentido, cobra as devidas informações, pelo que espera ser correspondida positivamente.

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                                           

Fonte: AFBNB
Última atualização: 19/02/2014 às 13:03:02
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