O princípio da isonomia de tratamento está estabelecido na Carta Magna do País. Esta tem sido uma luta permanente da Associação na perspectiva da valorização dos trabalhadores do Banco. Nesse contexto, a AFBNB tem chamado a atenção para a urgência do cumprimento deste valor entendendo o plano de função como parte integrante desta política. No caso específico dos Gerentes de Negócios e Gerentes de Negócios PRONAF, trata-se, além de respeito à isonomia, uma questão de justiça. Portanto, não é adequado manter a discriminação. A função gerente de negócios é única, não cabendo um valor diferente por segmento de mercado.
Esse entendimento vem sendo defendido pela Associação desde que essa distorção está posta, já tendo sido motivo de debate em várias ocasiões (Conselho de Representantes, matérias publicadas pela AFBNB e em outros ofícios ao Banco). Na última greve, por exemplo, um dos textos de mobilização da entidade chamou a atenção para o fato da seguinte maneira:
“GN Pronaf – a AFBNB defende que o banco deve de imediato estabelecer a isonomia sob esse aspecto, uma vez que esse quadro destoa no plano de funções, quando na agência de porte M2 a M5 há diferença no valor da função em relação à função de Gerência de Negócio, sendo uma demonstração clássica da quebra de isonomia no Banco. A propósito, a AFBNB defende que todas as distorções no plano de funções sejam corrigidas, sendo esta um exemplo entre vários”.
O fato é que a busca pela solução do problema foi posto como um dos condicionantes para o fim do movimento grevista de 2013. Ocorre que decorrido quatro meses desse momento não foi tomada nenhuma ação neste sentido. Assim, preocupados com o silencio, a inércia e de tanto esperar, funcionários continuam expondo suas justas inquietações e demandando a entidade para que esta insista na matéria junto ao Banco.
Diante disso, a AFBNB encaminhou mais um oficio ao Banco, direcionado à presidência do BNB e às diretorias administrativa e de negócios, solicitando informações precisas quanto à solução para a pendência e o que de fato está sendo feito para o estabelecimento da isonomia no BNB.
Do jeito que está, não pode continuar! Enquanto aguarda resposta, a Associação continuará atenta, vigilante e estudando formas de garantir o direito dos trabalhadores do BNB.
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