A AFBNB participou na manhã de hoje de seminário de integração de novos funcionários, no Passaré (Fortaleza), representada pelo diretor Assis Araújo e pelo presidente do Conselho Fiscal, Henrique Moreira.
Ambos apresentaram um breve resgate das histórias de luta da entidade, começando pelas mobilizações sociais e articulações políticas que resultaram na criação do FNE, ainda hoje a principal fonte de recursos do BNB, e reforçaram a missão da entidade: a defesa da instituição BNB, dos trabalhadores e da própria região.
Henrique Moreira ratificou que nesses 28 anos de existência da Associação, “não faltaram oportunidades para a AFBNB cumprir seu papel”, citando constantes ataques tanto aos trabalhadores quanto à própria instituição BNB, como propostas e projetos de lei que, se aprovados, enfraqueceriam o Banco. E completou: “não falta quem queira usar os recursos públicos para fins indevidos”, ao explicar que por vezes a AFBNB foi levada a fazer denúncias públicas ao perceber que o Banco poderia ser prejudicado ou fragilizado para atender interesses de uns ou outros.
O conselheiro citou o próprio exemplo como estímulo aos novos trabalhadores, relatando ter se filiado à associação e ao sindicato na primeira semana como funcionário, por entender que só a organização coletiva e a participação são capazes de alterar a realidade no BNB, ainda precária no que diz respeito às condições de trabalho e de conquistas de direitos.
Assis Araújo reforçou a importância da participação de todos e da filiação, lembrando que a AFBNB é cada um dos associados, e que a autonomia da entidade é que garante a ela discordar e partir para o enfrentamento junto às direções do Banco quando julga necessário e é provocada por sua base. “A AFBNB é uma entidade nossa, bancada unicamente pelo funcionário. É um instrumento que temos para nos defendermos porque entra diretoria e sai diretoria, mas o Banco deve continuar, fiel aos seus propósitos, promovendo desenvovlimento. E nessa história a peça chave é o trabalhador”, afirmou, reiterando que a Associação não se omite nem fica em cima do muro; ela tem um lado: o do trabalhador.
|