Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


Saiu na Imprensa

  31/01/2014 

Funcionários dos Correios entram em greve por período indeterminado

Funcionários dos Correios entram em greve por tempo ideterminado. Até o momento, dez estados e três regionais aderiram à paralisação, que começou às 22h desta quarta-feira, 29. Segundo nota da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), os empregados são contra mudanças no plano de saúde. Os Correios garantem que os serviços postais não foram afetados pela paralisação.
 
A greve foi decidida durante reuniões em Minas Gerais, no Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Piauí; no Amazonas, Paraná, Ceará, em Santa Catarina; em Pernambuco e na Paraíba; no Vale do Paraíba, em Campinas e São José do Rio Preto. Segundo a Fentect, nessas localidades a paralisação atinge de 65% a 70% da categoria. Estão marcadas assembleias até terça-feira, 4, em Roraima, Bahia, Alagoas e Sergipe.
 
O desentendimento vem desde abril do ano passado, quando foi criado o Postal Saúde, caixa de assistência que, de acordo com a Fentect, representa a privatização do convênio médico, o Correios Saúde. Estimativa da Fentect é que a estrutura do Postal Saúde custe R$ 120 milhões, a serem bancados não pelos Correios, mas pelos empregados.
 
A diferença é que pelo convênio antigo, os funcionários pagavam de 10% a 20% do valor dos serviços utilizados, de acordo com o salário que recebiam. Pelo Postal Saúde, os preços aumentam e passa a ser cobrada uma mensalidade.
 
No ano passado, os servidores entraram em greve em setembro por cerca de um mês. O caso foi julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em outubro. Segundo a federação, ficou decidido que a empresa não implementaria a nova assistência sem consultá-la. No entanto, afirma que apesar da determinação do TST, os Correios iniciaram a migração a partir do dia 1º de janeiro.
 
"O salário base da categoria é R$ 1.084. Temos notícias de um trabalhador que pagou R$ 40 por um soro. Outro pagou R$ 132 por um exame necessário a uma cirurgia. Isso não acontecia", diz o secretário geral da Fentect, Edmar Leite.
 
Por causa do desacordo em torno do plano de saúde, a Fentect entrou com uma ação no tribunal, mas, segundo a entidade, o julgamento foi adiado quatro vezes. “Vamos lutar até o fim pelo benefício que conquistamos em 1985, após uma greve histórica de 30 dias”, diz o diretor da Fentect, James Magalhães.
 
Procurado pela Agência Brasil, os Correios informaram, em nota, que todas agências estão abertas e que os serviços postais funcionam normalmente no país, com 96,12% do efetivo da empresa trabalhando, um total de 121.515 empregados.
 
A nota diz que “não há adesão significativa ao movimento” nas localidades em que as assembleias optaram pela paralisação. De acordo com a empresa, as assembleias contaram com a presença de 1,32% do efetivo. A estatal, no entanto, diz que está recorrendo a um plano de contingência para garantir o funcionamento normal das atividades.
 
Os Correios negam ter descumprido a determinação do TST em relação ao plano de saúde. “Todos os benefícios estão garantidos, incluindo dependentes cadastrados, porcentagem de compartilhamento, não cobrança de mensalidade ou tarifas, rede credenciada e cobertura de procedimentos entre outros”, diz a nota.
Fonte: Agência Brasil
Link: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/01/greve-nos-correios-tem-numeros-e-versoes-contraditorios
Última atualização: 31/01/2014 às 12:07:38
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha

Código necessário.
 

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br