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Notícias

  28/01/2014 

Denúncias de gestão fraudulenta no BNB: Associação reafirma a defesa da instituição BNB e a dignidade dos trabalhadores

A imprensa cearense noticiou no último final de semana que o Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) denunciou o ex-presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Roberto Smith, e mais 10 dirigentes da instituição financeira pela prática de gestão fraudulenta. Segundo a matéria, cuja fonte é o próprio MPF, o desfalque aos recursos do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE) ultrapassam R$ 1 bilhão e resulta de cerca de 55 mil operações de crédito irregulares a empresários. (veja aqui)

Ainda segundo o jornal, a Justiça Federal acatou parcialmente a denúncia do MPF contra o BNB, sendo que das onze pessoas denunciadas, a Justiça mandou instaurar ação penal contra seis, entre eles o ex-presidente Roberto Smith. 

Apesar da magnitude do valor e dos envolvidos, a notícia não surpreende, uma vez que outras matérias tratando de malfeitos no Banco, denunciadas pela AFBNB e por um funcionário, são objeto de apuração pelos órgãos competentes, inclusive com repercussões no Banco, tendo ocasionado mudanças em processos internos e demissões (relembre aqui).

É lamentável que, por conta de práticas consideradas delituosas, inclusive no campo penal, uma instituição com o diferencial, a expertise, a importância e a história do Banco do Nordeste do Brasil – instrumento fundamental para a operacionalização de políticas públicas e superação das desigualdades regionais – frequente mais uma vez as páginas de noticiários de toda ordem e das rodas de conversas, repercutindo temas como desmandos, corrupção e desvios de dinheiro. Mais lamentável ainda diante da escassez de recursos para a Região, realidade essa que tem exigido uma luta constante da AFBNB em Brasília, junto ao Congresso Nacional e aos órgãos do Governo, defendendo o FNE e o aporte de mais recursos, cumprindo-se o recorte regional.

E por essa defesa histórica do Banco do Nordeste do Brasil, dos seus trabalhadores e da Região, a AFBNB reitera o entendimento de que essa denúncia e todos os casos dessa natureza devem ser devida e minuciosamente apurados para que, uma vez comprovados, os responsáveis e culpados sejam enquadrados conforme a legislação e, dessa forma, haja justiça, de fato, nos processos. Como tem se pautado em todos os indícios de irregularidades e denúncias (relembre aqui), A AFBNB COBRA O POSICIONAMENTO OFICIAL DO BANCO SOBRE O ASSUNTO, AS DEVIDAS APURAÇÕES E A RESPONSABILIZAÇÃO DOS CULPADOS, ALÉM DO AFASTAMENTO DOS ENVOLVIDOS. A Associação enfatiza que é fundamental que sejam implementados todos os procedimentos para garantir a isenção e a apuração, como forma de resguardar a instituição e possibilitar o trabalho da justiça com a devida lisura que o caso requer.

Além disso, como nos casos anteriores, a AFBNB se solidariza com os trabalhadores do BNB, que zelam pela honestidade e dignidade, que não pactuam com práticas delituosas, mas que indiretamente acabam pagando o preço por atos passíveis de denúncias, como a ora representada. Não resta dúvida de que a consequência dessa fragilização do Banco é a desvalorização dos funcionários, basta ver que os direitos cobrados pela Associação têm sido negados ao longo desses anos (isonomia, PCR, recuperação do plano BD, quitação dos passivos trabalhistas na sua integralidade, por exemplo).

Outra questão também mais grave e recente foi o ato praticado na CAMED (que penalizou os trabalhadores com aumento abusivo nas contribuições e retirada dos genitores do plano natural) fato que mereceu o veemente repúdio da Associação, levando-a a recorrer à Justiça para reverter tais medidas. As dificuldades da caixa não vêm de hoje – foram geradas por erros administrativos e pela ação ou omissão do Banco enquanto patrocinador – e deveriam ser sanadas de imediato com aporte de recursos do Banco e medidas de sustentabilidade, no âmbito de uma política de recursos humanos.

Enfim, para a Associação, transparência e ética são valores imprescindíveis a uma instituição de desenvolvimento. Ademais, o rigor da lei deve prevalecer, de forma a reparar os danos causados ao Banco e consequentemente à região e seus habitantes, com a devida compreensão de que a instituição Banco do Nordeste do Brasil está acima de seus gestores, devendo esta, sim, ser protegida e resguardada – tanto de má administração, quanto de qualquer ameaça que prejudique o cumprimento de sua missão institucional.

AFBNB ao lado dos trabalhadores pelo fortalecimento do BNB!

Gestão Autonomia e Luta

Fonte: AFBNB
Última atualização: 28/01/2014 às 14:20:26
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Comentários

Enviado por GILSON QUEIROZ em 11/02/2014 às 12:20:34
Enquanto estes ex-gestores do BNB, são acusados de burlarem cifras e cifras de dinheiro dessa Instituição, nós , os demtidos do BNB que nada fizemos , no sentido de colocar o BNB na mira do Ministério Público Federal , ficamos no aguardo esquecido de termos a nossa cidadania de volta com a nossa reintegração. Lamentável que isso aconteça , e mais lamentável ainda , é termos sido demitidos por um bandido acusado de grandes improbidades administrativas. Readmissão já! para quem deseja ver este banco dando avanço ao desenvolvimento da nossa terra.
Enviado por Skuld em 02/02/2014 às 13:11:04
A grande maioria dos funcionários do BNB tem conduta pautada pela ética e moral. Infelizmente, dizem que alguns gestores utilizam seus cargos e poderes para o beneficio próprio. Assim não poderemos falar em ética e moral na empresa se a própria administração superior não respeita os direitos de seus funcionários ou será que não existe passivo originário do desrespeito às leis trabalhistas? Não existe assédio moral no BNB e mesmo assim falamos em ética e moralidade? Alguns pensam que na blindagem de seus carros e cargos escapam da vergonha ou medo de demonstrarem a transparência seus atos, deliberações, despachos, por exemplo, a retirada do ponto a ponto, reintegração, isonomia, PCR, recuperação do plano BD, quitação dos passivos trabalhistas, plano natural da Camed etc. As novas notícias do BNB devêm retratar o desenvolvimento regional e não pessoal. AFBNB sempre vigilante é a nossa segurança, portanto urge o posicionamento oficial do BNB.
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