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Notícias

  17/12/2013 

AFBNB encaminha ofício à presidência do BNB cobrando medidas urgentes sobre a CAMED

As recentes medidas de fim de ano da CAMED foram um verdadeiro "presente de grego" aos funcionários

Nesta terça-feira (17), a AFBNB encaminhou ofícios à presidência do BNB e da CAMED, ao Conselho de Administração e às diretorias do Banco cobrando uma série de medidas que visam à imediata revogação da medida de exclusão dos genitores do plano natural; à extensão desse benefício a todos os funcionários que assim desejem; à rigorosa apuração e responsabilização dos culpados em todos os processos que ocorreram na CAMED nos últimos anos e que, ao que parece, resultaram em prejuízos financeiros; à divulgação dos valores já pagos a consultorias (e seus respectivos serviços executados – ou não); à divulgação do impacto dos índices de reajuste por faixa de contribuição; à adoção de medida urgente para a CAMED Vida, bem como divulgação dos impactos da mesma para a CAMED Saúde.

Vale destacar que nas últimas duas semanas a AFBNB se reuniu, respectivamente, com a CAPEF e com a CAMED, na perspectiva de levar as demandas da base e apontar soluções concretas para os problemas vivenciados pelas duas coligadas. Na reunião com a Caixa de Previdência, diversos assuntos foram abordados, entre eles  o famigerado Plano de Incentivo à Aposentadoria, a rentabilidade dos planos da Caixa (CD, CV e BD), superávit, participação nos resultados, entre outros assuntos.

Na reunião com a CAMED, a principal cobrança da AFBNB foi em relação a mais um aumento abusivo na contribuição nos beneficiários (veja aqui).

Por oportuno, confira abaixo o ofício com o tema CAMED que foi encaminha hoje à presidência do Banco do Nordeste: 

 

AFBNB 2013/186

Fortaleza-CE, 17 de dezembro de 2013

 

Ao senhor

Ary Joel Lanzarin

Presidente

Banco do Nordeste do Brasil

Nesta

 

Assunto: CAMED

 

Senhor Presidente,

  

Não é de hoje que a AFBNB tem se dirigido à Administração do Banco do Nordeste do Brasil solicitando soluções para os problemas existentes na Caixa de Assistência Médica dos funcionários do Banco.

Como é do vosso conhecimento, a Camed foi constituída no contexto da política de Recursos Humanos do BNB no sentido de promover a qualidade de vida e de saúde dos seus trabalhadores. Infelizmente, de algum tempo para os dias atuais, a Caixa tem apresentado sérios problemas de toda ordem, os quais têm gerado grande preocupação no seio dos funcionários do Banco, uma vez que os mesmos só se aprofundam e apontam cada vez mais na fragilidade da Instituição.

 A Associação é procurada constantemente por funcionários do Banco que relatam demora na autorização de procedimentos (consultas, exames etc.), escassez de prestadores de serviços, sobretudo em determinadas especialidades mesmo nas capitais, situação agravada ainda mais para os que moram longe dos grandes centros.

A AFBNB manifesta concordância com o sentimento dos funcionários do Banco de que essa preocupante realidade decorre das sucessivas falhas administrativas e da falta de transparência nos processos, conforme tem sido alertado pela Associação. No entanto, as respostas dadas pelo Banco são paliativas, “conjunturais”, sem qualquer perspectiva estruturante, “mais do mesmo”, “fáceis”, que jogam o ônus nos ombros dos associados: reajustes abusivos, bem superiores ao que eles conquistam, ainda que precisem recorrer à greve, e “mudanças” como a anunciada na semana passada, pegando de surpresa os funcionários, principalmente quanto à retirada dos genitores do plano natural. Entendemos que esta é uma decisão administrativa e unilateral do Banco - já que não houve direcionamento da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) para tal – e fragilizará ainda mais a CAMED.

O Banco do Nordeste do Brasil é o responsável maior pela CAMED. Isto não só por ser o patrocinador, mas, sobretudo por indicar os gestores da Caixa e consequentemente definir as políticas adotadas  por esta para manter o seu equilíbrio financeiro. Portanto, os ônus devem ser assumidos pelo Banco, na mesma escala de sua responsabilidade. A divisão “solidária” do prejuízo nesse caso é no mínimo injusta! Ademais, o Banco adota medidas de forma unilateral. Os associados, apesar de também serem donos do plano, não têm poder de decisão nas escolhas que levaram a CAMED a essa situação: os trabalhadores estão sendo obrigados a arcar com os ônus do desajuste e da incompetência administrativa na Caixa ao longo de anos, mas para decidir medida de tamanho impacto, não são convidados a participar, não podem sugerir, ficam impossibilitados de dar opinião. Por isso enfatizamos: a responsabilidade pela situação é do Banco. Logo, compete a este solucionar o problema urgentemente!

É exatamente com esse propósito que apresentamos a presente formulação - reivindicação dos mais de cinco mil associados, funcionários do BNB, da ativa e aposentados - solicitando:

- A imediata revogação da medida de exclusão dos genitores do plano natural;

- A extensão desse benefício a todos os funcionários que assim desejem, independente do ano de entrada no Banco, haja vista relatos dando conta de que há tratamento diferenciado;

- A rigorosa apuração e responsabilização dos culpados em todos os processos que ocorreram na CAMED nos últimos anos e que, ao que parece, resultaram em prejuízos financeiros, a exemplo da contratação de serviço de tecnologia, inclusive os casos em que eventuais serviços sequer foram realizados plenamente, aluguel de imóveis não utilizados e os processos de reestruturação da Caixa;

- A divulgação dos valores já pagos a consultorias (e seus respectivos serviços executados – ou não);

- A divulgação do impacto dos índices de reajuste por faixa de contribuição;

- O impacto financeiro total a ser percebido pela CAMED decorrente da medida imposta aos associados, os quais já têm os seus salários sobremaneira aviltados como consequência da falta de uma política verdadeira de Recursos Humanos no Banco;

- Adoção de medida urgente para a CAMED Vida, bem como divulgação dos impactos da mesma para a CAMED Saúde.

Entendemos que essas questões deveriam ser democratizadas e amplamente debatidas antes de qualquer medida sacrificadora do contribuinte, paliativa e de repercussão desastrosa na vida dos trabalhadores do BNB.

Por fim, reiteramos o que dissemos em matéria recente sobre o assunto: fosse qual fosse o percentual de reajuste, o impacto seria desastroso, pois ele não encontra proporção nos índices da remuneração do trabalhador do BNB, reajuste dos salários e plano de cargos, por exemplo.

 Sem mais para o momento, aguardamos retorno ao nosso pleito e colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos.

 

Atenciosamente,

 

Rita Josina Feitosa da Silva

Presidenta

 

Com cópia para Conselho de Administração do BNB, Diretoria de Controle e Risco, Diretoria de Negócios, Diretoria de Ativos de Terceiros, Diretoria Financeira e de Crédito, Diretoria de Desenvolvimento Sustentável e Microfinança, Diretoria de Estratégia, Administração e Tecnologia da Informação e Presidência da CAMED

Fonte: AFBNB
Última atualização: 18/12/2013 às 12:47:37
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Comentários

Enviado por Dorisval de Lima em 18/12/2013 às 22:15:56
Vamos o todos dizer não a esse "presente de grego" - peru de troia, em período de natal - do BNB. Resista! luta! Mude essa realidade. Do jeito que está não dá.
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