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Notícias

  13/12/2013 

Reajuste da CAMED: AFBNB repudia penalização do trabalhador

A AFBNB, por meio da presidenta Rita Josina e dos diretores Assis Araújo e Dorisval de Lima, esteve reunida na manhã desta sexta-feira (13) com a diretoria da CAMED - o presidente Ocione Mendonça, e as diretoras Lilian Rodrigues e Emanuella Faheina, e com o Superintendente em exercício de Desenvolvimento Humano do BNB, Marcos Marineli. Participou também o ouvidor da Caixa Médica, Marcelo Luz.

A reunião teve como pauta o comunicado de reajuste das mensalidades, ocorrido ontem (dia 12 de novembro), por meio de videoconferência, portanto, os ajustes nos planos Natural e Família. Na ocasião, o presidente da Caixa fez uma apresentação da situação financeira e dos argumentos para o reajuste, justificando que se deram devido aos altos custos médicos e às novas exigências da ANS, a exemplo da cobertura de novos procedimentos e do desmembramento das faixas etárias. 

A partir da explanação, a diretoria da AFBNB destacou que o fato tem deixado os trabalhadores aflitos sobretudo pela retirada dos genitores do plano Natural, demanda que havia sido conquistada há cerca de dois anos, como forma de possibilitar a sustentabilidade da Caixa. Ademais, a AFBNB foi clara e direta ao apresentar o seu entendimento: não admite que mais uma vez os ônus de sucessivas administrações desastrosas recaiam no trabalhador. Para a Associação, as medidas apresentadas não diferem das tomadas em anos anteriores e que não apresentaram soluções para o cerne do problema: são paliativas, imediatistas, e não trazem à tona o verdadeiro responsável – o Banco – responsável direto pela indicação e nomeação de gestores da CAMED e pela decisão de medidas e rumos tomados até então.

“Essa postura reativa da AFBNB não é por acaso”, afirmou Rita Josina durante o encontro. Ela se referiu à história recente de medidas semelhantes com as mesmas justificativas, estudos, consultorias que se repetem em cada ciclo. Para a entidade, faltou empenho em implementar o que já foi apontado por diversos grupos de trabalho que se debruçaram sobre o assunto (relembre o artigo da AFBNB “A CAMED está na UTI”), além de tratar as denúncias já apontadas nas gestões anteriores. Os diretores da Associação questionaram ainda a falta de diálogo e de transparência do Banco ao decidir um assunto que impacta diretamente na vida do funcionário e de sua família, o que deixa ainda mais indignados os trabalhadores que moram longe dos grandes centros, sem acesso (ou com acesso restrito) na maioria das vezes aos serviços e especialidades de saúde, sem perspectiva de melhorias.

Diante da ressalva feita pelo superintendente de desenvolvimento humano de que várias ações estão sendo pensadas com a intenção de atacar as causas do adoecimento, investindo em prevenção, os dirigentes da Associação concordaram e reforçaram que é exatamente isso que a entidade vem cobrando: a solução de problemas que adoecem o trabalhador, como as condições precárias nas agências, questões previdenciárias, assédio moral e pressão constantes. Para a AFBNB, todas essas questões estão interligadas e remetem a uma questão que parece lógica, mas que precisa ser priorizada pelo Banco: a necessidade de uma política focada no ser humano, em suas especificidades, que procure facilitar e mediar os processos e não torná-los mais sofríveis.

Por fim, a AFBNB ratificou que fosse qual fosse o percentual de reajuste, o impacto seria desastroso. O reajuste apresentado não encontra proporção nos índices dos salários, no plano de cargos, na remuneração do trabalhador. "É lamentável estarmos vivendo essa situação. Na verdade o problema não é o reajuste, o problema é o nosso salário rebaixado, é a omissão do BNB em assumir as rédeas enquanto patrocinador" destacou o diretor Dorisval de Lima. Portanto, a Associação repudia o caminho que parece ser o mais fácil - jogar o peso nos ombros do trabalhado - e mais uma vez cobra do Banco a responsabilização no gerenciamento da CAMED e a adoção de medidas para a sua sustentabilidade.  

Reajuste, não! Dignidade, sim!

Fonte: AFBNB
Última atualização: 17/12/2013 às 12:37:48
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Comentários

Enviado por Luciano, em 11/01/2014 às 13:10:54
Companheiros, se o reajuste anual é definido pela ANS, como pode a CAMED aplicar um reajuste na mensalidade do meu plano de mais de 65%. A autorização da ANS para 2013 é de apenas 9,04%. Esperamos forte empenho da AFBNB nesta luta pelos direitos dos seus associados.
Enviado por Lailce em 09/01/2014 às 18:10:24
A Lei nº 9.961/2000 atribuiu à ANS a responsabilidade de controlar os aumentos de mensalidade dos planos de saúde. A CAMED está enquadrada ou foi adaptada à Lei nº 9.656/98, que regulamenta o setor de planos de saúde?O que diz a ANS sobre essa decisão da CAMED? A AFBNB já informou/acionou a ANS? E o Ministério Público? Precisamos de ações concretas. No meu caso, o reajuste chegou a mais de 300% para um dos dependentes com mais de 25 anos de Plano Família saindo de R$268,32 para R$849,54, o que é inconcebível, pois supera o índice acumulado dos últimos três anos, do reajuste atuarial recomendado, informado pela própria CAMED. É abusivo demais.
Enviado por Paula em 17/12/2013 às 09:12:56
O que é lamentável é o BNB ter trabalhadores e "trabalhadores". O presidente da Camed equivocou-se quando disse que todos os genitores hoje estavam no plano natural e teriam que migrar para o família. Eu e meus colegas que entramos no concurso para técnico de nível superior nunca tivemos essa opção. A opção que nos foi apresentada para aderir a Camed era que o natural seria para nós, funcionários, marido e filhos. Os genitores iriam para o Plano Família. Acontece que vários outros funcionários, que entraram antes no Banco, tinha os genitores no Plano Natural, leia-se, aquele em que o Banco paga co-participação!! Isso sim é uma vergonha!! Uns terem outros não!! É óbvio que um dia essa conta não ia fechar!! E não é só pelos aumentos com percentuais reduzidos!! Tem uma turma no BNB, que não é pequena, que acha que o Banco é a mãe deles e tem que lhes levar mamadeira à boca!!
Enviado por Gilsimar em 16/12/2013 às 14:36:49
Agora estão querendo comparar a CAMED aos planos de mercado (dizendo que os preços continuam abaixo)? Mas é lógico que tem que ser abaixo...e muito mais abaixo! Talvez estejam esperando que façamos um boicote ao plano, migrando para um particular...pelo menos em outro não nos cobram 25%.
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