Os bancos estão de olho nos lucros gerados pelos cartões e travam uma disputa cada vez mais acirrada com reformulação de bandeiras e a ampliação dos serviços que vai desde um simples saque até a contratação de crédito.
As organizações têm remuneração em toda a cadeia do cartão, com a cobrança de aluguel da máquina e a antecipação dos pagamentos aos estabelecimentos comerciais, até a taxa de juros do rotativo cobrada dos clientes.
O setor que cresce, em média, 15% ao ano movimentou R$ 724,3 bilhões em 2012. Neste ano, a expectativa é boa. Até dezembro devem ser movimentados R$ 833 bilhões. Somente no primeiro semestre foram R$ 384 bilhões, alta de 17% ante o mesmo período de 2012. Os dados são da Abecs (Associação Brasileira de Cartões).
Para se ter ideia, no terceiro trimestre, cerca de 40% da receita do Bradesco foi do setor de cartões. Já as tarifas cobradas pela manutenção das contas correntes ficaram em 18%. O Itaú, que incorporou 50% da Redecard, também garantiu 40% da receita com serviços dos cartões.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, 90% das pessoas das classes A e B têm cartão. Na classe C são 70% e nas D e E, 42%.
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18/11/2013
