A AFBNB encaminhou na última sexta-feira (dia 8), ao Banco, ofício no qual solicitava a atenção da direção do BNB para algumas questões relativas à compensação dos dias de greve.
No documento (AFBNB 2013/167) a Associação ratificou seu posicionamento contrário a qualquer tipo de punição ao trabalhador por este exercer um direito legítimo e constitucional que o assiste: o de fazer greve. Além disso, enfatizou a importância do movimento paredista como estratégia de pressão junto à classe patronal, para que se consiga avançar em termos de conquistas trabalhistas, embora isso nem sempre aconteça, citando como exemplo a recente greve dos trabalhadores do BNB, que não tiveram nada a comemorar em termos de solução das questões específicas, muitas das quais pendentes há anos.
No ofício, a AFBNB cobra resposta do Banco para três situações: para aqueles que não aderiram todos os dias de greve, os quais reivindicam proporcionalidade no pagamento das horas; para os casos que constam na CIN Pessoal, de impedimento de prorrogação da jornada (o empregado menor de 18 anos; ocupante da função de Técnico de Campo que esteja impossibilitado de exercer a função/trabalho de campo; e do sexo feminino com mais de 60 anos de idade, ou do sexo masculino com mais de 65 anos de idade) e a situação de quem aderiu ao Dia Nacional de Lutas, em 11 de julho, organizado pelas centrais sindicais, que teve o referido dia computado como ausência não abonada, e reivindica a reversão.
A AFBNB solicitou ainda que o Banco detalhe aos funcionários, novas e precisas informações sobre as regras da compensação dos dias. Funcionários têm relatado dúvidas à AFBNB, por exemplo, quanto ao final de semana. Há relatos de situação em que não está sendo considerado o fim de semana, embora conste do acordo.
Veja a íntegra do ofício aqui
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