Estatísticas do Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA), com base nos dados do "Anuário Brasileiro de Segurança Pública", mostram que o número de assaltos em agências bancárias em todo o Maranhão é maior que no ano passado. No Estado, além de assaltos, explosões a agências de autoatendimento e as "saidinhas bancárias" preocupam os usuários do serviço.
A principal orientação – seja dos órgãos da segurança pública, seja dos bancos – para se prevenir dos assaltos e as "saidinhas bancárias" é evitar movimentar grandes recursos em dinheiro, preferindo utilizar, para as operações financeiras, os recursos tecnológicos, como internet banking; cartões de de débito ou crédito para pagamentos, desde que tomando os cuidados necessários; autorização de débitos automáticos para pagamento de contas; e transferências bancárias. De acordo com o superintendente Estadual de Investigações Criminais, delegado Augusto Barros, o melhor é evitar a circulação de dinheiro. "A gente recomenda que as pessoas lancem mão dos recursos tecnológicos que têm à mão, desde que tomem as devidas cautelas, mas o uso dos smartphones, o uso do internet banking é a coisa mais recomendada para diminuir, de fato, a circulação de dinheiro", disse em entrevista.
No caso dos bancos, medidas são tomadas a cada dia para ampliar a segurança dos usuários, conforme explicou o superintendente da Caixa Econômica Federal – que administra o maior número de agências e correspondentes bancários, como "Caixa Aqui" e as casas lotéricas – no Maranhão, Hélio Duranti. "Primeiro, a gente parte de dois pressupostos básicos para tratar sobre a segurança bancária: segurança dos clientes, dos usuários e dos próprios funcionários, além do patrimônio Caixa, que é público. As principais medidas tomadas são as instalações de ativos de segurança internamente, no banco, na agência, para que tenhamos a proteção. Depois, medidas de orientação aos clientes de como utilizar os meios de pagamento, como cartões, o internet banking e o talão de cheques", afirma.
Crimes
Entre os crimes que mais preocupam as autoridades no Estado, estão as explosões e arrombamentos a caixas eletrônicos de autoatendimento, sobretudo em cidades do interior. "Na Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic), nós temos o Departamento de Combate a Instituições Financeiras e temos outro departamento que, também, trata do mesmo assunto, que é o Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos, só que em duas frentes diferentes. Nós temos a ascensão, em todo o país, desses crimes com utilização de explosivos e de maçaricos", explica o superintendente Augusto Barros.
Na outra ponta, os crimes cibernéticos causam, em todo o país, prejuízos até 10 vezes maiores que os próprios assaltos nas proximidades de agências, conforme estimativas das instituições financeiras. O superintendente orienta que todo e qualquer caso deve ser informado à polícia.
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