No último dia 25 de outubro, disponibilizamos nos meios de comunicação da AFBNB um texto elaborado pela associada Elizabeth Holanda da Costa, com o título “Carta aberta de uma funcionária ao presidente do BNB”. No texto, ela se reporta ao presidente da instituição, Ary Joel Lanzarin, e apresenta preocupações com os rumos que o Banco do Nordeste vem tomando, distanciando-se do seu diferencial enquanto banco de desenvolvimento.
O texto teve – e continua tendo – grande repercussão no Banco, com diversos comentários e compartilhamentos nas mídias sociais, o que mostra concordância com os pontos abordados no artigo e que a preocupação colocada quanto à atuação de um banco de desenvolvimento é coletiva.
A AFBNB já vem alertando para essas questões há muito tempo e no sentido de fortalecer a essência do Banco enquanto instituição de desenvolvimento tem pautado suas ações, aprofundando sua ação institucional, articulando-se com outras entidades, por exemplo, ao cobrar do Governo e do parlamento a observância dos princípios constitucionais e do fortalecimento das instituições regionais.
Nesse sentido, já elaborou inúmeros documentos – inclusive com a participação de especialistas de diversas áreas como foi o caso do livro Por um Nordeste Melhor: propostas de estratégias de desenvolvimento regional ; a Carta Compromisso com o desenvolvimento Regional entregue aos presidenciáveis e à presidenta Dilma; documento com o perfil defendido pela Associação para os gestores do Banco; documento entregue à atual administração do Banco quando da posse; além de matérias cotidianas da entidade.
Além disso, a AFBNB busca constantemente dar visibilidade a essas questões ao tempo em que contribui para a formação dos representantes durante as Reuniões do Conselho de Representantes, das quais resultam deliberações, propostas e documentos voltadas ao fortalecimento da missão desenvolvimentista do Banco do Nordeste (Alguns dos temas de RCR recentes: 38ª RCR/ “Nordeste: desenvolvimento social ou modernização conservadora? O papel do BNB”; A carta de Fortaleza, elaborada na 39ª RCR; 41ª RCR/“O BNB que a sociedade precisa – como está, atende aos parâmetros do desenvolvimento?” 42ª RCR/“Por um BNB forte: valores éticos e desenvolvimento regional”; 43ª RCR/Instituições regionais fortes: imperativo de um projeto nacional de desenvolvimento; 44ª RCR/“Sistema Financeiro x Desenvolvimento – O papel dos Bancos Públicos”).
Todos esses documentos apontam na perspectiva de alertar para a necessidade de um BNB e demais instituições regionais fortes e comprometidas com a vertente do desenvolvimento, com suas especificidades (por exemplo, resultados sociais, mensuráveis a médio e longo prazos etc) e não submetidos e submissos à lógica perversa do mercado.
Esse acúmulo e seriedade no trabalho dá à AFBNB legitimidade para estar sempre em Brasília, junto à Bancada Nordestina, dialogando e buscando reverter por meio de articulações, medidas que podem prejudicar o Banco ou a região, a exemplo do PL 409/2011 (AFBNB é contra projetos de lei que ameaçam FNE ).
Todo esse conteúdo bem como o acompanhamento das ações institucionais ficam disponíveis no site da AFBNB.
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