Para a AFBNB, alguns pontos da proposta específica do BNB não devem ser objeto da mesa de negociação, ou seja, não devem interferir para o fim da greve. O Banco está usando como barganha aquilo que deveria ter feito há tempo. Assim, destacamos alguns aspectos:
1. Revisão do Plano de cargos e Remuneração (PCR) – essa questão já foi posta em acordo por pelo menos três vezes. Da última vez, a comissão paritária cumpriu o seu papel e elaborou o estudo. O Banco não cumpriu com a sua parte. Não cabe colocá-la como novidade. Cabe, sim, apresentar algo concreto, para corrigir as distorções existentes: a igualdade de valores nos primeiro níveis, onde as promoções não impactam financeiramente; o aumento da quantidade dos níveis para acabar com a estagnação de quem chega ao nível 18 atualmente, inclusive com a retroatividade em termos de efeitos financeiros; a correção da curva salarial, ou seja, a melhoria dos valores a partir do nível 1 (piso) com repercussão nos demais níveis;
2. Asseguramento das funções - 60 dias de asseguramento das funções em decorrência da reestruturação – isso não deve ser objeto de barganha em mesa de negociação. Não está em discussão na greve. O Banco, por dever, já poderia ter resolvido, uma vez que já anunciou, por exemplo, que ninguém seria penalizado no caso das centrais. Sobre o caso, a AFBNB já cobrou oficialmente o cumprimento do que foi prometido, além da aplicação da medida ao conjunto dos funcionários, a exemplo do que foi feito nas centrais, onde os funcionários não perderam suas funções. A Associação defende que ninguém tenha prejuízo no seu salário. O funcionário não pode ser responsabilizado pelos desvirtuamentos de gestão, seja de caráter administrativo, operacional, nos negócios ou algo do gênero;
3. GN Pronaf – a AFBNB defende que o banco deve de imediato estabelecer a isonomia sob esse aspecto, uma vez que esse quadro destoa no plano de funções, quando na agência de porte M2 a M5 há diferença no valor da função em relação à função de Gerência de Negócio, sendo uma demonstração clássica da quebra de isonomia no Banco. A propósito, a AFBNB defende que todas as distorções no plano de funções sejam corrigidas, sendo esta um exemplo entre vários;
4. Revisão do Plano de funções (PF) – com base no que está enfatizado no item anterior (3), a AFBNB entende que o banco deve reformular seu plano de imediato, haja vista já ter decorrido muito tempo. Assim, deve apresentar algo concreto, sem necessariamente continuar postergando para sabe-se lá até quando, como a história tem comprovado.
5. Ponto Eletrônico – esse é que não constitui novidade mesmo. Embora caiba uma discussão, o banco deve de imediato implantar e ainda proceder com a devida manutenção dos que se encontram danificados. Logo, não é objeto de barganha para agora, já que é por demais antigo.
Esses são exemplos, fundamentados, de que alguns itens não passam de mera repetição com o intuito tão somente de barganhar. Isto fora os “penduricalhos” que não agregam nada, devendo, portanto, integrar uma política de recursos humanos para a instituição, de forma permanente, transparente, democrática e justa! Os trabalhadores do BNB merecem respeito e seriedade no trato das suas questões, não mais enrolação!
Os funcionários querem avanços e respostas positivas já! Querem melhorias! Querem novidade!
A AFBNB ao lado dos trabalhadores!
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