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Notícias

  09/10/2013 

Negociação geral marcada. Falta a específica. Exigimos proposta decente

A greve dos bancários é uma realidade desde o início. Apesar de ser um direito constitucional, há quem insista em caracterizar o movimento como algo negativo. É óbvio que a greve deve impactar no cotidiano! É aí que mora o poder dessa estratégia, em incomodar o patrão naquilo que ele mais preza: seus lucros.
 
Ninguém gosta de fazer greve. Ao contrário do que muitos possam pensar, é desgastante, cansativo e ainda complicado do ponto de vista das relações de trabalho. O trabalhador é obrigado a fazer greve e quem o obriga, no caso, é o banqueiro e o governo ao ignorarem as reivindicações e fazerem ouvido de mercador diante do clamor de quem leva os bancos "nas costas", ou seja, de quem gera os resultados, o trabalhador. 
 
A insensibilidade é tamanha que a primeira contraproposta feita após duas semanas de greve aumentou em apenas 1 ponto percentual a proposta ridícula inicial. Proposta rechaçada pelas assembleias, como era de se esperar. As cláusulas específicas sequer começaram a ser tratadas! E não são poucas.
 
O Banco da Amazônia (BASA) chamou negociação para amanhã à tarde. No BNB, silêncio, lamentavelmente, apesar das diversas cobranças da AFBNB. Como já afirmamos e reafirmamos inúmeras vezes, os motivos que levaram à paralisação de quase 100% das agências não se restringem somente às cláusulas econômicas da minuta geral. Os trabalhadores do BNB estão em greve por dignidade previdenciária, por isonomia, por respeito, pelo fim do trabalho gratuito, pelo fim das terceirizações e convocação dos aprovados em concurso, enfim, por valorização! Já demos nosso recado, mas a direção do Banco parece não entender. Prova disso é a ausência total de negociação, um insulto aos funcionários e às entidades representativas. 
 
A AFBNB encaminhou ofício ao presidente do Banco cobrando uma proposta por duas vezes. Diante da continuidade do silêncio, a Associação considerou adequado fazer valer os anseios dos funcionários enviando documento com teor semelhante ao diretor do DEST, ao Conselho de Administração do BNB, ao gabinete da Presidência da República e aos parlamentares da Bancada Nordestina, ontem (dia 8), no qual solicita a interferência dessas instâncias junto à diretoria do BNB no sentido de que esta apresente uma proposta que responda as reivindicações históricas do funcionalismo. 
 
Amanhã haverá nova negociação com a Fenaban. Por isso é importante manter a greve firme, pois é o momento é de reafirmar nossa força e nossa consciência de que merecemos ser tratados com respeito e dignidade! Portanto, se os patrões querem de fato solucionar o impasse, que apresentem proposta digna. Isso vale principalmente para a direção do BNB, que não pode continuar indiferente aos problemas que se acumulam e que fragilizam os funcionários e a própria instituição. 
 
 
Fonte: AFBNB
Última atualização: 09/10/2013 às 13:16:22
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Comentários

Enviado por Ricardo gurgel em 09/10/2013 às 13:53:34
Espero que o Sindicato não defenda o fim do movimento paredista com menos de 10%. É importante ressaltar que as especifícidades (PCR, PLANO DE FUNÇÃO, CAPEF, CAMED, CONVOCAÇÃO DOS CONCURSADOS, ETC.) também sejam resolvidas juntamente com o reajuste salarial.
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