Os bancários fazem a maior greve dos últimos anos e a Federal Nacional dos Bancos sente os efeitos. Graças à forte paralisação da categoria, a Fenaban quebrou o gelo e chamou o Comando Nacional para reunião de negociação quando deverá apresentar nova propostas nesta sexta-feira (04/10), às 15h, em São Paulo.
A categoria agora espera que os bancos apresentem uma proposta decente, que melhore não apenas o reajuste salarial, como também atenda as demais reivindicações referentes à contratação, fim do assédio moral e das metas, igualdade de oportunidades, segurança nas agências e melhores condições de trabalho. Caso contrário, a greve continua por tempo indeterminado.
O movimento paredista deflagrou a greve no dia 19 de setembro, depois de várias negociações. Na única proposta apresentada, a Fenaban ofereceu apenas reajuste de 6,1%, índice muito abaixo do reivindicado pelos trabalhadores (22%).
No 16º dia de paralisação, completados nesta sexta-feira, 11.406 agências foram fechadas nos 26 estados e no Distrito Federal.
Confira as principais reivindicações:
- Reajuste salarial de 22%;
- Reposição das perdas salariais acumuladas pelos bancos públicos;
- Piso salarial de R$ 2.860,21;
- PLR de 25% do lucro líquido distribuídos de forma linear;
- Mais contratações de bancários;
- Fim das metas e do assédio moral;
- Segurança nas agências;
- Redução das tarifas e das taxas de juros;
- Respeito à Lei das Filas.
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