Somente a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) é que não reconhece a importância do trabalho bancário. Além de clientes e trabalhadores, sindicatos como dos comerciários, metalúrgicos, Sindisaúde, Assufba e APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do estado da Bahia) são apenas algumas das entidades que dão todo o apoio ao bancário na luta por melhores condições de trabalho, saúde e valorização salarial.
A luta pela valorização não é fácil, mas compensa por demonstrar a força do trabalhador. No caso dos comerciários, por exemplo, a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho de 2013 garante, além de outras reivindicações, reajuste de 8,27% para salários acima do piso. Houve reajuste também em valores do piso menor (10,43%) e do maior (10,84%). Por cada hora extra, há também adicional de 70% sobre o valor da hora normal nas duas primeiras horas e, nas posteriores, 100%.
No caso dos bancários, o reajuste salarial acima da inflação exigido pela categoria é de 11,93%. Até o momento, os banqueiros oferecem apenas 6,1%, índice menor do que o conquistado em 2012, de 7,5%. Por isso, mais agências serão fechadas e os bancários continuam em greve por tempo indeterminado até que haja uma proposta melhor.
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