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Trabalhadores em greve convidam colegas a aderir ao movimento

Os trabalhadores do BNB da agência Fortaleza/Aldeota que ainda não aderiram à greve foram visitados nesta manhã com um café da manhã organizado por funcionários lotados em outras agências em greve e pela AFBNB. Além de sensibilizar para a importância do movimento paredista unificado e coletivo, o “Café Positivo” buscou mostrar para a população que os motivos que levam à greve no BNB vão além de questões meramente corporativas, uma vez que dizem respeito ao próprio caminho que o Banco está trilhando.

O plano de cargos defasado, condições de trabalho precárias, principalmente nas agências, falta de funcionários – que poderia ser solucionado com a convocação de todos os aprovados em concurso público – falta de isonomia etc. foram questões listadas como necessárias de serem resolvidas nesta campanha salarial, além é claro do índice de reposição salarial. Uma das manifestantes, funcionária do BNB há 7 anos, reforçou que é a falta de suporte e de condições adequadas ao trabalho (da mão de obra à tecnologia) que torna as metas abusivas. “Metas são necessárias, mas como cobrar se não é dada condição para alcança-las?”

Participaram do ato funcionários lotados no Passaré, nas agências Centro, Bezerra de Menezes e Maracanaú, muitos deles que têm conversado entre si e discutido questões específicas ao trabalho. Pela AFBNB, a presidenta da AFBNB, Rita Josina, os diretores Alci de Jesus, Assis Araújo e Dorisval de Lima, o conselheiro fiscal Henrique Moreira, além de representantes do Sindicato dos Bancários do Ceará.

Responsabilidades – Dorisval de Lima cobrou do Governo Federal a responsabilidade em dialogar com os trabalhadores, diante de uma greve forte como esta. “Não adianta pensar que o problema não é com eles”. Ele citou as diferentes realidades vividas entre bancários e banqueiros: enquanto aqueles se dedicam diuturnamente ao alcance de metas, estes se banqueteiam com lucros exorbitantes!

Rita Josina reforçou a justeza da greve e das reivindicações e a luta coletiva como saída para os problemas. “Nós pensamos positivo desde que entramos no Banco, mas não podemos encerrar nossa carreira sem ter solucionado uma série de pendências”, disse ela reforçando a campanha da AFBNB AJA POSITIVO – Porque pensar positivo é bom; agir positivo é melhor ainda! Para ela, muitos dos problemas atuais decorrem da omissão de uma política de recursos humanos no Banco.

A greve foi destacada pelos diretores da AFBNB como um momento único de colocar em pauta e dar visibilidade às demandas dos trabalhadores. “Quando a gente deixa essa oportunidade passar é como se disséssemos ao Banco que as coisas podem  continuar como estão”, afirmou o diretor Assis Araújo, conclamando todos a agirem positivo!

A AFBNB ao lado dos trabalhadores!