(Fotos: AFBNB)
Colocar os trabalhadores a par das ações históricas e recentes da AFBNB em defesa dos funcionários e do Banco, mobilizar para a greve e trocar informações com a base. Com esses objetivos, a Associação esteve na manhã de hoje na agência do BNB Fortaleza/Centro, representada pela presidenta Rita Josina Feitosa da Silva e pelos diretores Assis Araújo e Dorisval de Lima.
Os diretores citaram a mais recente Reunião do Conselho de Representantes e suas deliberações que norteiam as ações estratégicas da entidade, além dos desafios apresentados no cotidiano, citando como exemplo o posicionamento da Associação diante da denúncia publicada pelo jornal O Estado de São Paulo sobre prejuízo causado no BNB devido à flexibilização das normas internas em favorecimento a um frigorífico (veja aqui).
Os diretores alertaram que casos como esse enfraquecem o Banco e que a ação da entidade é cobrar a apuração dos casos, sempre com o zelo necessário a fim de não expor a instituição ainda mais ou dar margem a ameaças que sempre rondam a continuidade do BNB. “Nosso objetivo é contribuir, é fazer com que as coisas mudem”, afirmou Rita Josina, ressaltando a autonomia, independência e seriedade da Associação no cumprimento de sua missão – lutar pela valorização dos trabalhadores, pelo fortalecimento do Banco enquanto indutor do desenvolvimento da região e pela redução das desigualdades regionais.
Os representantes da Associação falaram da campanha da AFBNB “AJA POSITIVO – Porque pensar positivo é bom; agir positivo é melhor ainda!”, em cumprimento a uma deliberação do Conselho de Representantes. A campanha pretende estimular a direção do BNB a ir além do pensamento, concretizar e resolver pendências históricas de seus trabalhadores – muitas delas que poderiam ser solucionadas com vontade e ato administrativo. (Veja aqui a campanha).
Os diretores aproveitaram para conversar com os trabalhadores sobre as novas instalações da agência, recém-inaugurada, e constataram que apesar de superados os problemas de estrutura física pelos quais a unidade passava no antigo prédio, o número de funcionários permanece o mesmo, ou seja, não houve redimensionamento de pessoal, permanecendo portanto, problemas já relatados de extrapolação da jornada e sobrecarga de trabalho.
Outro assunto que esteve na pauta foi a greve, sinalizada para iniciar amanhã. Os diretores da AFBNB reforçaram a importância de todos participarem da assembleia da categoria e de se unirem tendo em vista a cobrança de respostas para questões que se arrastam há anos. Defenderam a PLR linear, meritocracia de verdade, uma solução estruturada para o problema previdenciário da CAPEF – e não medidas paliativas e imediatistas – e outras bandeiras que não se resumem à campanha salarial, mas que encontram nesse momento oportunidade de serem superadas. Eles abordaram o PL 4330, que regulariza a terceirização no setor privado e nas empresas de economia mista, que será votado hoje na Câmara Federal, alertando para o risco que o projeto, caso seja aprovado, representa para o Banco – e demais órgãos públicos –, destacando que a terceirizações precarizam as relações de trabalho e prejudicam o trabalhador.
“Não é greve contra o Banco, não é greve contra gerente, é greve por nossos direitos”, conclamou a todos o diretor de comunicação da entidade, Dorisval de Lima. “Não há mudanças sem luta, sem participação. O momento é de mobilização”, complementou o diretor Assis Araújo, convidando a todos à solidariedade e à organização.
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