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Notícias

  02/08/2013 

AFBNB visita unidades do Banco do Nordeste

Dando continuidade à sua política de visitas às unidades do BNB, a AFBNB esteve na última semana em agências do Ceará, Maranhão e Paraíba. Vale destacar que no mês anterior a Associação já havia visitado agências no Piauí (agências da capital, PAC/Pronaf, etc.), no Maranhão (Timon e Caxias) e Paraíba.

No Ceará, as agências visitadas recentemente foram Aracati, Barbalha, Brejo Santo, Cascavel, Crato, Juazeiro do Norte (agência e Centro Cultural). No Maranhão, Bacabal, Codó, Santa Inês, Santa Luzia, Pedreiras e Zé Doca. E na Paraíba, Alagoa Grande, Campina Grande (as duas agências), Sapé, Guarabira, Solânea e Sumé.

As visitas têm o objetivo inicial de aproximar-se cada vez mais da base, apresentar as ações e atividades que a AFBNB vem desenvolvendo, bem como ouvir e consultar os funcionários a respeito de assuntos que envolvam seus direitos e suas relações de trabalho. 

Como de praxe, observou-se que a maior parte das agências visitadas têm estruturas incompatíveis com a quantidade de trabalho demandada para estas unidades, necessitando, dessa forma, de melhorias urgentes para atender ao volume e qualidade dos serviços. A maioria dos funcionários também demonstrou preocupação com o rumo comercial, de mercado, que o Banco tem adotado, em detrimento de uma visão desenvolvimentista. Para eles, esse viés comercial contribui sobremaneira para aumentar a pressão por metas e resultados imediatos, afetando a qualidade de trabalho e jogando a responsabilidade unicamente sobre os ombros dos trabalhadores, além, obviamente, do distanciamento da sua real linha de uma instituição de fomento, que pressupõe a observância de ações estruturadas, visando resultados sustentáveis e de longo prazo.

Recorrente também nas visitas foram as queixas dos funcionários no que concerne à falta de transparência e critérios objetivos nos processos de concorrência, bem como a reivindicação pela isonomia de tratamento. Segundo os trabalhadores ouvidos, há uma diferença de tratamento clara entre os funcionários das agências e os da Dirge, no que diz respeito principalmente à oportunidade de treinamento, formações diversas e processos de concorrência.

Os funcionários demandaram também por um novo Plano de Cargos e Funções, que equilibrasse as distorções. Usaram como exemplo o caso do Gerente de Negócios (GN/Pronaf), que é submetido a um intenso volume de serviço, sem sequer ter um suporte necessário para auxiliá-lo, cujo valor da remuneração é menor que os GNs de outras carteiras, nas agências de porte M2 a M5. Os trabalhadores cobraram também a convocação dos concursados, para desafogar o excesso de trabalho nas agências, bem como deixaram claro que é inadmissível que o Banco ainda careça enormemente de técnicos de campo, quando há vários destes aguardando convocação.

Outro assunto que veio à tona nos debates foi em relação aos processos internos no Banco e à urgente necessidade de melhorias naqueles, tendo em vista que muitos funcionários reclamam de se sentirem injustiçados por serem responsabilizados por vulnerabilidade nos mesmos. De acordo com os trabalhadores, há deficiências também nas instâncias que supervisionam esses processos. Sobre o assunto, a AFBNB já reiteradas vezes se posicionou defendendo o amplo direito de defesa dos funcionários para que se cometa justiça.

As pendências históricas, como dignidade previdenciária e de saúde, reposição das perdas salariais, fim do trabalho gratuito e do assédio moral, quitação de passivos trabalhistas, entre outras, foram também objetos de discussão, refletindo a realidade que os trabalhadores do Banco enfrentam no dia a dia e que a AFBNB vem acompanhando e cobrando há muito tempo, exigindo do Banco soluções definitivas.

Por fim, os diretores fizeram um chamamento à ativa participação dos funcionários na campanha salarial 2013. A AFBNB ressalta que a luta deve ir para bem além do reajuste salarial, no sentido de resolver as inúmeras pendências que se arrastam há muitos anos, sem perspectiva de solução num curto prazo. Os diretores ainda pontuaram para que os trabalhadores estejam preparados para as ações e adesão aos desdobramentos da campanha, como uma possível greve, caso o Banco não atenda às reivindicações, como tem ocorrido historicamente. 

Fonte: AFBNB
Última atualização: 02/08/2013 às 16:05:04
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