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Notícias

  02/08/2013 

“Ame-o ou deixe-o”: o retorno?

É fato que tanto o Plano de Cargos e Remuneração (PCR) quanto o Plano de Função (PF) do Banco do Nordeste são recheados de distorções e desequilíbrios que exigem correções urgentes. A AFBNB tem levantado essa pauta há bastante tempo, sempre cobrando do Banco a resolução dos desníveis e inconsistências no seu sistema de remuneração para o conjunto dos funcionários.

A respeito do assunto, percebe-se claramente uma distorção entre as funções de Gerente de Negócios/Pronaf e a de Gerente de Negócios. Ambas realizam os mesmos procedimentos, praticamente os mesmos processos, mas com a função de GN/Pronaf recebendo uma remuneração menor (do M2 ao M5). Pois bem: em vez de apontar soluções definitivas e estabelecer isonomia de tratamento entre os funcionários, chegou ao conhecimento da AFBNB que o Banco incitou os GN/Pronaf a, caso queiram melhor remuneração, concorrerem a outras funções oferecidas diariamente pelas superintendências. Em outras palavras, mais no popular: se não estiverem satisfeitos, que deixem a função!

A posição do Banco apresentada acima casa perfeitamente com a época ditatorial brasileira em que o então ditador Emílio Garrastazu Médici criou o aforismo: “Brasil: ame-o ou deixe-o”. No entender da AFBNB, é a fórmula “mediciana” de alinhar-se aos opressores do povo e passarem de largo ante a verdadeira solução dos problemas. Como diria Chico Buarque, “passagem desbotada da memória das nossas novas gerações”, auge das “tenebrosas transações”, sendo que, desta feita, com um tom educado, suave e polido, próprio do marketing comunicacional, o que torna essa filosofia “mediciana” muito mais perigosa, traiçoeira e sub-reptícia.

Isto piora ainda mais quando a alta administração do BNB, por meio de prepostos, traz o discurso de que existem mil querendo o lugar daquele insatisfeito que, porventura, colocar a função à disposição, num verdadeiro desrespeito à democracia interna e acintoso assédio moral.

Valer-se do quadro de reserva é uma velha forma de pressão, assédio moral velado e completa desconexão de toda boa prática de gestão de pessoas nas empresas modernas. É algo próprio a tribunais de exceção, a partir do tal “padrinho” que monitorará o trabalho dos gestores com a clava da desestabilização emocional e o chicote da destituição sumária, gerando, de quebra, “gerentes-piranhas” numa piscina de nadadores rumo a recordes. Esse instrumento é de causar inveja (ou na melhor das hipóteses, de inovação dos seus métodos) à inominável e abominável gestão Byron Queiroz, que imperou no Banco durante um período de exceção recente.

Para a AFBNB - e acreditamos que para a maioria dos funcionários do Banco -, não podemos nos calar diante dessa tentativa de resgate do pensamento “mediciano”, e que somente unidos é que teremos forças para enfrentar até generais de paletó e gravata, saia e tailler, no afã de resguardar os direitos e a dignidade do funcionalismo e a integridade institucional do Banco do Nordeste do Brasil. Quem ama o BNB de verdade também sabe dizer NÃO.

Fonte: AFBNB
Última atualização: 09/08/2013 às 11:38:30
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Comentários

Enviado por Dorisval em 06/08/2013 às 16:18:55
Todos os assuntos que dizem respeito aos trabalhadores do BNB são constantemente abordados pela Associação e cobrados à diretoria do Banco e aos sucessivos governos. Nossas mensagens e peças de luta expressam bem isso. É óbvio que os danosos atos adotados hoje, assim como os do passado. são de responsabilidade dos governos de plantão. Logo, os de hoje são de culpa do governo liderado pelo PT, partido que "esqueceu" as bandeiras que defendia quando na oposição, e agora no poder, não só as nega, como reproduz muitas maldades e aprofunda os ataques aos trabalhadores. No BNB não é diferente, pois os seus dirigentes são nomeados pelo governo. A AFBNB não só denuncia esse descaso, desrespeito e incoerência, como cobra o reparo de tais danos; e o faz há anos, desde mesmo antes ds governos do PT, passando pelos mesmos, e hoje mais amiúde ainda, sem oportunismos de última hora. Por isso a entidade de dirige aos colegas e os conclama à constante mobilização e ao fortalecimento da luta e da própria Associação.
Enviado por Sergio em 06/08/2013 às 08:44:24
Esse tipo de posicionamento da AFBNB é que engrandece a representação. Falta ainda dizer que é sobre a égide das nomeações do Palácio do Planalto, sob a batuta do PT, mas já é um grande avanço.
Enviado por Marcos Antonio. em 02/08/2013 às 16:32:56
Dentre tantos assuntos adormecidos e não esquecidos encontram-se, com certeza, mais esses 02 casos de descasos, muito embora as injustiças contidas no atual PCR atinja mais abranjentemente um maior número de fun cionários/pessoas, não podemos nos esquecer que todos somos formadores de uma mesma corporação que ultimamente tem sido palco de várias e constantes críticas também das nossas Entidades Representativas e tais são perfeitamente reparáveis, talvez falte mais um pouco de boa vontade ou mesmo interesse de verdade em resolver as muitas pendências, afinal, não se está pedindo o impossível e sim pequenos ajustes necessários e urgentes, pois; estamos nos esforçando cada vez mais e... onde ficam os reconhecimentos? Se as Pessoas não são prioridades como poderemos somente Pensarmos Positivamente sem vermos paralelamente os bons resultados melhormente distribuidos? Saudações.
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